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Após rompimento de tanque de contenção vereadores visitam dependências da Lorenzetti

Um dia depois do vazamento de 25 toneladas de barbotina de um tanque de contenção da Lorenzetti, vereadores da base do governo e oposição foram conferir as medidas tomadas pela fábrica. 

Vereadores reforçaram a importância de um trabalho preventivo

O produto, uma mistura de água, caulim e argila, é utilizado na produção das louças. Os parlamentares se reuniram com gerente industrial Dalton Nin e receberam informações sobre o problema ocorrido na madrugada da última quarta-feira.

Segundo a empresa, o estouro do tanque, localizado nas proximidades da Represa Saturnino de Brito, pode ter sido causado pela fadiga do material, já que o equipamento é de 2011.

De acordo com o gerente industrial da Lorenzetti Louças Sanitárias, os funcionários da empresa conseguiram conter grande parte do material e, de imediato, notificaram os órgãos ambientais pertinentes.

Ainda segundo o gerente, a empresa realizou um trabalho rápido a fim de evitar problemas ainda maiores. “Estamos todos nos esforçando para que não tenha mais nenhuma consequência negativa. Tivemos um trabalho satisfatório, um trabalho feito com velocidade. Estamos tristes pelo acidente, mas seguros de que os materiais são inertes. Abrimos as portas para o DMAE para a coleta da água e eles vão voltar durante alguns dias para o acompanhamento”, disse.

Durante a visita, os vereadores pontuaram a preocupação da Câmara em relação a possíveis danos ambientais e com a interrupção do abastecimento de água naquela região, fatos que motivaram a reunião com representantes da empresa.

Ainda segundo os legisladores, a Câmara está atenta às questões ligadas ao meio ambiente, com o objetivo de propor medidas que contribuam com o desenvolvimento do município. Participaram da reunião os vereadores Lígia Podesta (DEM), Maria Cecília Figueiredo Opípari (PT), Pedro Magalhães (PSDB), Ricardo Sabino (PSDB), Gustavo Bonafé (PSDB), Álvaro Cagnani (PSDB), Paulo Tadeu Silva D’Arcádia (PT), Wilson Rodrigues (DEM), Marcelo Heitor (PSC), Lucas Arruda (Rede) e Joaquim Alves (PMDB).

O DMAE vem monitorando o vazamento e efetuou algumas medidas para evitar que o resíduo chegasse à represa. Análises estão sendo feitas para saber se houve contaminação da água. Mas a princípio a captação de água na Saturnino de Brito pela ETA 1 continua. Segundo o assessor de imprensa do DMAE, Willian de Oliveira, a princípio não há risco de contaminação e se houver a captação será interrompida e serão realizadas manobras no sistema para que a Zona Leste não fique sem abastecimento.

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