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Polícia Civil põe fim a venda de medicamentos controlados pelo Whatssap

A Polícia Civil de Poços de Caldas colocou fim a um esquema de venda de medicamento controlado via whatssap. Um suspeito de 27 anos foi preso. Uma farmacêutica fazia parte do esquema.

Leandro revendia o medicamento controlado nas redes sociais- foto Poçoscom.com/Roni Bispo

O esquema foi descoberto na noite desta terça-feira, 19, quando a equipe da 3ª DRACO – Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, foi até um apartamento no bairro Quissisana investigar o furto de uma serra de esquadria, usada para cortar pisos.

Além de localizarem a serra, os investigadores desconfiaram da quantidade de caixas de remédios encontradas no apartamento como Sibutramil, Clonazepam, Diazepan, Bromazepam e Lorazepan, todos com venda permitida somente com prescrição médica para o tratamento de depressão e emagrecimento.

Ao ser questionado, o rapaz de 27 anos contou aos investigadores que vendia os remédios em grupos do whatssap. Ele ainda contou que conseguiu o carimbo de uma farmacêutica para legalizar a compra junto a distribuidora e depois revendia o medicamento. Segundo o suspeito ele conseguiu o carimbo com a farmacêutica que recebia R$ 30,00 com a venda de cada caixa de medicamento.

Ao todo foram apreendidos 30 caixas com 30 comprimidos – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

De acordo com o delegado Cleysson Brene, titular da 3ª DRACO, Leandro que foi preso em flagrante vai responder pelo crime de tráfico. Leandro foi um dos alvos da operação Fábula realizada pela Polícia Civil em junho de 2016, que resultou na prisão de 8 pessoas que usavam livros didáticos com capas duras para transportar cocaína do Rio de Janeiro para Poços de Caldas. A suspeita era do envolvimento de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas.

A farmacêutica, Cláudia Andreia Santos Caixeta Araújo Galvão de Carvalho, também vai responder por tráfico. Ela não foi presa, pois se apresentou espontaneamente à Polícia Civil e confessou a participação no esquema, porém negou que recebia R$ 30,00 e sim apenas R$ 5,00 pela venda de cada caixa de medicamento.

Ainda segundo o delegado, os investigadores Nicole, Felipe apuraram que o esquema de vendas havia começado há pelo menos 20 dias. Os investigadores apreenderam o celular do suspeito e confirmaram a existências de vários grupos os quais o suspeito havia oferecido os medicamentos.

De acordo com o delegado todos os administradores dos grupos e usuários já foram identificados e serão intimados para prestar depoimento.

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