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Prefeito e secretários continuam à frente da Coopoços

Ao longo de toda quarta-feira (22) criou-se uma grande expectativa quanto a renúncia do prefeito Sergio Azevedo, da secretária de administração Ana Alice de Souza, do secretário da fazenda Alexandre Lino, do secretário de esportes Wellington Alber Guimarães e do controlador interno Rogério Oliveira Moises, dos respectivos cargos na diretoria da Coopoços.

Prefeito não compareceu à assembleia geral da Coopoços

A renúncia era esperada durante a assembléia ordinária da cooperativa realizada na noite desta quarta-feira,  no Teatro Benigno Gaiga no Espaço Cultural da Urca.

A assembleia que não contou com a presença do prefeito durou cerca de 30 minutos e foi para a prestação de contas da cooperativa perante os cooperados, no caso os servidores municipais.

Os bastidores da política davam conta que a diretoria iria aproveitar o momento para renunciar aos cargos, uma vez que também estando à frente do Executivo e respectivas pastas a permanência na direção da cooperativa estaria ilegal. Pelo menos foi o que questionaram os vereadores Maria Cecília Opípari e Paulo Tadeu , ambos do PT, durante a sessão da Câmara da semana passada. O pedido de informações foi aprovado por 14 votos.

OS vereadores fizeram um alerta sobre a legalidade do prefeito Sérgio Azevedo e os secretários de Administração, Fazenda e Controladoria, também ocuparem cargos na diretoria e conselhos da cooperativa, justamente pelo fato da cooperativa manter contrato com a prefeitura.

Os parlamentares se basearam no Artigo 38 da Constituição trata sobre o  acumulo de cargo e também o Artigo 94 da Lei Orgânica veda a conduta de prefeito e vice, prevendo ainda punição como a  perda de mandado.

Apesar da questão levantada na sessão da Câmara, o diretor de crédito da cooperativa e também controlador interno do Município, Rogério Oliveira Moises, conversou com o Poçoscom.com no final da assembleia e disse que até o momento não viu necessidade do afastamento dele, do prefeito e demais secretário da diretoria da cooperativa.

Segundo o controlador interno da prefeitura e diretor de crédito da Coopoços não há conhecimento de uma lei específica que determine o afastamento dos cargos, muito menos a incompatibilidade. ” A cooperativa está bem encaminhada, a gente está preparado para o que for necessário e tomar providências, mas até o momento a gente não tem o conhecimento de necessidade disso.O prefeito está preparando a resposta para o Legislativo e depois disso a gente vai ver quais são as medidas a serem tomadas,” finalizou Rogério Oliveira Moises.

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