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Prefeitura paga horas extras de enfermeiros da UPA e Margarita Morales

Depois de uma semana a Prefeitura de Poços de Caldas emitiu um comunicado informando que o pagamento das horas extras dos servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do hospital Margarita Morales foi realizado nesta sexta-feira, dia 5.

Prefeitura foi notificada pelo Sindserv após reunião entre diretoria do sindicato e servidores da UPA

O pagamento foi feito um dia depois que os servidores encerraram a paralisação parcial na UPA, movimento que teve início na sexta-feira passada, 28, depois que parte dos enfermeiros descobriu que não tinham recebido as horas extras trabalhadas no mês de março.

No mesmo dia um grupo de servidores se reuniu com o secretário adjunto de Saúde, Flávio Togni, que reconheceu ter havido falha de comunicação entre a Secretaria de Saúde e o Departamento Pessoal da Secretaria de Administração para que fosse efetuado o pagamento das horas extras trabalhadas em março. Na ocasião o secretário adjunto reconheceu o erro e determinou que o pagamento fosse feito, processo este que levaria cerca de 2 a 3 dias úteis.

Depois disso os servidores comunicaram a direção da UPA que só voltariam a fazer hora extra para suprir a demanda no caso de serem escalados. A medida passou a valer já no plantão da noite de sexta-feira e no sábado, ficando os setores da triagem, apoio e emergência com número de funcionários reduzidos. Porém na manhã de domingo servidores dos PSF´s foram remanejados para a UPA para suprir a demanda.

O caso foi parar no Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv) que notificou a Prefeitura para que fosse feito o pagamento no prazo de 15 conforme determina uma das cláusulas do Acordo Coletivo.

Na reunião realizada esta semana entre a diretoria do Sindserv e representantes dos servidores, a presidente do sindicato, Marieta Carneiro reforçou que a necessidade de horas extras ocorre em função da falta de profissionais e de dificuldades da administração em fechar as escalas semanais. “Muita gente questiona o motivo do grande número de horas extras. Eles chegam a fazer extras além das 40h estipuladas nas legislações trabalhistas, mas isso ocorre em função da falta de funcionários. Se estes servidores não fizerem horas extras, a Saúde fica sem atendimento porque não há colaboradores em número suficiente”, finalizou a presidente do sindicato.

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