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Queimadas mudam paisagem e pioram a qualidade do ar em Poços

As constantes queimadas de grandes proporções que atingem Poços de Caldas desde a última segunda-feira, 18, têm trazido muitos transtornos para os moradores.

De longe dá pra ver a densa neblina causada pela fumaça que vem da Serra do Selado – Foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Além de ter mudado a paisagem da cidade as queimadas que já atingiram a Serra de São Domingos e mais recentemente a Serra do Selado têm contribuído e muito para a má qualidade do ar.

Por causa do topografia do município, boa parte do Centro, Zona Leste e Oeste, está tomada pela fuligem e principalmente pela fumaça. Estas regiões estão praticamente cercadas por morros fazendo com que a fumaça fique presa sob estas áreas.

Com a umidade relativa do ar na casa dos 25%, ou seja já considerada situação de risco,  respirar em Poços de Caldas não tem sido muito fácil por causa do ar seco e agora associado à quantidade de fumaça causada pelas queimadas ficou mais difícil ainda. O ideal é que a umidade relativa do ar esteja na casa dos 60%.

O Corpo de Bombeiros com ajuda de voluntários tem feito o que pode para combater as chamas que não cessam. O fogo da Serra de São Domingos que tinha sido controlado ao longo da semana, voltou a castigar a rampa de voo livre na noite de ontem. Segundo o Corpo de Bombeiros, a estimativa até o momento é que já foram destruídos 15 hectares de vegetação só na Serra de São Domingos, isso equivale a uma área de 15 campos de futebol.

Fumaça da Serra do Selado toma conta de boa parte do centro e Zona Leste – Foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Já o incêndio que desde a última quarta-feira, 20, destrói a vegetação na Serra do Selado vem sendo combatido por uma equipe formada por 4 bombeiros e 7 voluntários. O fogo tem causado transtornos para a fauna e flora da serra e principalmente para os moradores do bairro Primavera. De acordo com a Corporação, ainda não tem como dimensionar a área atingida na Serra do Selado, bem como na Pedra Branca em Caldas e também na Serra do Caracol em Andradas, onde os bombeiros ainda fazem o monitoramento de focos.

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