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Santa Casa: Comissão paritária deveria ter participação do Conselho Municipal de Saúde

A análise é do atual presidente do Conselho Municipal de Saúde, José Carlos Souza, que está prestes a deixar o cargo com o fim do mandato de 2 anos.

Para o presidente do Conselho de Saúde é fundamental a participação do povo no Comissão – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

O presidente do Conselho reconhece como uma iniciativa positiva a criação da comissão paritária que apura a real situação financeira da Santa Casa. A comissão é composta por 4 integrantes do Executivo e 4 do hospital. A expectativa é que dentro de 6 meses a comissão conclua o levantamento e em seguida será possível a implantação de uma auditoria no hospital. A comissão que iniciou os trabalhos no dia 31 de janeiro já havia apontado uma dívida superior a R$ 20 milhões de reais.

Para Souza faltou incluir nesta comissão representantes do Conselho para o controle social o que daria mais transparência para os trabalhos. “A participação do controle social nesta comissão é fundamental, pois o controle representa os usuários do SUS que são os maiores beneficiários do serviço de Saúde Pública do município. O controle social simplesmente foi esquecido”, disse o atual presidente do Conselho Municipal.

Pelo fato da comissão estar trabalhando há 16 dias, Souza acredita que ainda dá tempo dos representantes do Conselho Municipal de Saúde ser inseridos na comissão paritária. “Hoje nós vivemos num momento em que o povo precisa participar e fiscalizar a Saúde e esta é a função do Conselho. É uma forma de dar mais garantia de transparência para qualquer análise seja em qualquer aspecto quando se trata de saúde pública,” defendeu Souza.

Segundo Souza o momento é propício, uma vez que na próxima segunda-feira, 19, serão empossados os novos integrantes do Conselho Municipal de Saúde.

A Saúde de Poços nos últimos anos

José Carlos Souza aproveitou ainda para fazer uma análise sobre a Saúde no Município no período em que esteve à frente do Conselho. Para ele a Saúde avançou na gestão passada e também na atual.

O ponto positivo foi a inclusão dos médicos cubanos na rede pública por meio do programa Mais Médicos e a continuidade do atendimento por meio da renovação do contrato e ao tão esperado curso de medicina, entre outros benefícios. “Houve avanço nas duas administrações, mas precisamos fazer com que a população participe em todos os níveis da execução das políticas públicas do município, principalmente a saúde. Nosso foco é fazer com que o conselho não seja um espaço político e partidário, mas sim um garantidor de fiscalização, de políticas públicas em defesa da população e em defesa do SUS e de um processo democrático na cidade,” finalizou Souza.

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