Indignação e revolta marcam ato em homenagem à vereadora assassinada no Rio
Uma noite de quinta-feira para ficar na memória de brasileiros, pessoas que lutam pelas minorias, ativistas e poços-caldenses que foram à Câmara Municipal durante o ato em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na quarta-feira à noite na região central do Rio de Janeiro.
O ato, organizado por integrantes do PT, PSOL e coletivos feminnios, coincidiu com a programação voltada para o mês da Mulher promovida pela Câmara Municipal, que na ocasião foi exibido o documentário “Pelas Margens” da jornalista Jéssica Balbino. O vídeo reporta a participação feminina na literatura marginal e periférica brasileira nos últimos 15 anos.
Após a exibição do documentário foi feita a homenagem à vereadora que lutava e defendia os direitos humanos, lutava pelas minorias, jovens pobres e negros e causa LGBT.
Um momento que marcou e trouxe muita emoção durante a homenagem foi quando todos os presentes no plenário acenderam uma vela em memória à Marielle.
Uma forma de mostrar que o trabalho e a luta pela qual Marielle acreditava não vão se calar após o brutal assassinato.
A vereadora e socióloga que sempre lutou pelas causas sociais em 15 meses de mandato já havia apresentado 16 projetos na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Crime
Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Pedro Gomes foram mortos a tiros por homens que emparelharam o veículo deles com o que estavam a vereadora, o motorista e uma assessora dela.
Marielle foi atingida por 4 tiros na cabeça e morreu na hora. Pelo menos 9 disparos acertaram o veículo. A assessora foi a única sobrevivente, atingida apenas por estilhaços.
A polícia civil do Rio trabalha com a hipótese de execução já que Marielle vinha fazendo denúncias contra violência praticada pela PM carioca a jovens pobres e negros.