Julgamento de escrivão da Polícia Civil acusado de homicídio é realizado nesta quinta
Teve início às 09h da manhã desta quinta-feira, 19, o julgamento do escrivão da Polícia Civil, Thiago Galvão Bernardes, acusado de matar o estudante universitário Yuri Antônio Gonçalves Vilas Boas, na época com 24 anos. O crime aconteceu em um apartamento na Rua Argentina no Quissana.
Pela manhã a movimentação era pequena na frente do Fórum, apenas alguns familiares da vítima, entre eles a mãe de Yuri.
O escrivão que cumpria pena em uma unidade prisional da Polícia Civil em Belo Horizonte, foi indiciado por homicídio qualificado e por fraude processual por ter alterado a cena do crime.
O crime aconteceu na madrugada do dia 22 de maio de 2016. A vítima que também era músico estava na companhia do escrivão e do dono do imóvel. Os três foram até o local depois de sair de um bar.
O dono do apartamento que é testemunha, na época contou à polícia que foi ao quarto e quando voltou para a sala se deparou com o escrivão com a arma, uma pistola ponto 40, apontada para o estudante e sem motivo aparente, o escrivão disparou e atingiu a região do abdômen da vítima.
O escrivão tinha acabado de retornar às atividades. Ele ficou afastado por oito meses durante o tratamento de Síndrome do Pânico. Galvão estava há três anos na Polícia Civil.