R$ 5,50: novo valor da refeição no Restaurante Popular passa valer a partir de hoje
A partir desta quarta-feira, 2 de janeiro, o valor da refeição no Restaurante Popular em Poços de Caldas passa a custar R$ 5,50. O decreto que autoriza o aumento foi publicado no último dia 28 de dezembro. Apenas os usuários inscritos no Programa Bolsa Família e aposentados que recebem até um salário mínimo vão pagar apenas R$ 2,00, valor que continuará sendo subsidiado pela Prefeitura.
Sem o subsídio que era mantido pela Prefeitura, os demais usuários vão ter que pagar pelo aumento de 175%, considerando o custo atual da refeição de R$ 2,00 para os usuários. O reajuste foi inserido no pacote de medidas emergenciais anunciado pelo prefeito Sérgio Azevedo no final de outubro, que visava cortar despesas na tentativa de equilibrar a crise financeira da Prefeitura.
O novo valor da refeição estava previsto para ter início em dezembro, mas de acordo com a secretária municipal de Promoção Social, Luzia Martins, a data foi prorrogada para que houvesse tempo hábil para a confecção das carteirinhas dos usuários inscritos no Bolsa Família e aposentados com um salário mínimo.
Mesmo com a publicação do decreto, a confecção de carteirinha continua. As pessoas que são cadastradas no CadÚnico e os aposentados que recebem um salário mínimo devem procurar os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) da região onde moram, munidos de documentação pessoal e uma foto 3×4 para fazer a carteirinha o quanto antes.
Desde a abertura do Restaurante Popular, em 2008, a refeição era subsidiada pela Prefeitura, cumprindo um papel social dentro da política nacional de segurança alimentar. Sem este subsídio, as pessoas que frequentam o restaurante e que não estão inscritas no CadÚnico agora terão que pagar pelo valor integral da refeição, que é R$ 5,50.
Diariamente, o restaurante atende uma média de 1.350 pessoas. Em fevereiro deste ano, uma pesquisa realizada pela Secretaria de Promoção Social apontou o perfil das pessoas que se beneficiam do restaurante popular. De acordo com o estudo entre os usuários estão trabalhadores, autônomos, desempregados, estudantes, aposentados e pensionistas.