Quem passou pela Avenida João Pinheiro na tarde desta quinta-feira, 28, percebeu uma grande movimentação na sede da Justiça Federal de Poços de Caldas. O entra e sai de advogado foi por conta da audiência de custódia para ouvir os envolvidos na operação Barrica realizada na última quarta-feira, 27, pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal. Os 15 presos, entre eles duas mulheres, prestaram o primeiro depoimento ontem.Os 15 presos foram ouvidos pela Justiça Federal – foto Poçoscom.com/Roni Bispo
O processo está sob sigilo e até à tarde desta quinta-feira, os nomes dos envolvidos não foram divulgados, apenas do único investigado, Juliano Ramos de 42 anos, conhecido como Juca, que é de Andradas e está foragido.
Durante a operação que visa o combate ao contrabando de cigarros do Paraguai foram cumpridos 42 mandados de prisão temporária e preventiva, além de mandados de busca e apreensão em apreensão em Andradas, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Ouro Fino, em Minas Gerais; e Espírito Santo do Pinhal e Mogi Guaçu, cidades vizinhas de Andradas no interior de São Paulo.
As investigações, iniciadas a partir de levantamentos de inteligência, apontam que o grupo atua há muitos anos realizando o contrabando e distribuição de cigarros paraguaios no interior Minas Gerais e São Paulo. O esquema rendeu à quadrilha nos últimos cinco anos um patrimônio estimado em R$ 132 milhões.O grupo que basicamente tinha a matriz das operações em Andradas criou uma ampla rede de distribuição, por isso o nome Barrica em alusão a produção de vinhos, uma vez que o município é conhecido com a cidade do vinho e da uva. O transporte da mercadoria é feito em pequenas quantidades para não despertar a atenção das autoridades, dando a impressão de que se trata de pequeno comerciante, e minimizar eventuais prejuízos em caso de apreensão da carga. Patrimônio Uma estimativa da equipe de investigação aponta que, semanalmente, o grupo comercializava cerca de 500 caixas de cigarros paraguaios (com 50 pacotes cada, ou 500 carteiras de cigarros), o que permitiu que nos últimos cinco anos a atividade tivessem rendido pelo menos R$ 132 milhões ao grupo. Se os investigados estivessem comercializando cigarros permitidos no Brasil, a atividade renderia aos cofres públicos federais pelo menos R$ 240 milhões em impostos. Com o produto do crime, os investigados construíram um vasto patrimônio, que inclui carros de
luxo, lanchas e imóveis, bens estes que são objeto de medida de sequestro,
autorizada judicialmente. Os envolvidos são investigados pelos crimes de associação criminosa e estando sujeitos às penas máximas de 4 anos e 6 meses e 5 anos.
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