Trabalho escravo: fiscalização resgata trabalhadores rurais em condições precárias
Treze trabalhadores rurais são resgatados em propriedade rural durante fiscalização conjunta realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Polícia Rodoviária Federal de Poços de Caldas. Os fiscais apuraram denúncias de trabalho escravo.
Um alojamento que abrigava trabalhadores rurais, contratados para a colheita do café foi interdita após uma fiscalização conjunta entre auditores fiscais do Trabalho e Polícia Rodoviária Federal de Poços de Caldas. O alojamento estava em situação precária sem condições de abrir seres humanos.
A ação realizada na zona rural de Machado entre os dias 21 e 23 por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho onde foram apuradas denúncias de trabalho em condições análogas ao de escravo em fazenda produtora de café.
Com apoio da PRF, no sítio foram encontrados 13 trabalhadores rurais, todos maiores de idade e do sexo masculino, exercendo atividades na colheita do café sem condições exigidas pela legislação trabalhista, ou seja, sem carteira assinada, salários retidos.
Os fiscais também constataram que os trabalhadores não tinham Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da compra de equipamentos pelos trabalhadores, e ainda condições de alojamento inadequadas e insalubres, entre outras.
No início da operação o alojamento foi interditado e os trabalhadores encaminhados para um hotel na cidade, onde aguardaram o encerramento dos acertos trabalhistas, que chegaram a quantia de aproximadamente R$ 100 mil.
Na tarde desta quinta-feira, 23, após o acerto monetário trabalhista, todos os trabalhadores foram encaminhados para sua cidade de origem, José Gonçalves de Minas, região Norte do estado de Minas Gerais. Onde vão receber 3 parcelas do seguro desemprego.