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Associações protetoras de animais pedem o retorno da castração em Poços

Preocupados com a situação de abandono da população de cães e gatos nas ruas de Poços de Caldas, representantes das associações de proteção animal, assim como as protetoras independentes, se unem para reivindicar da prefeitura que dê continuidade às castrações gratuitas do Projeto Melhor Amigo sem a necessidade de utilizar o microchip que é implantado no animal durante a cirurgia de esterilização.

O cadastro para castração está suspenso desde julho por causa da falta do microchip

De acordo com  as associações, durante os meses de julho, agosto e setembro, período em que houve a suspensão da entrega de fichas para as castrações, foi percebido o aumento de ninhadas de cães e gatos pelos bairros, assim como o sofrimento das fêmeas prenhes e no cio, em uma situação que vai se tornando insustentável, onerando ainda mais as pessoas voluntárias envolvidas na causa.

Segundo as associações, estudos apontam que em 6 anos uma cadela e seus descendentes podem gerar até 73 mil filhotes e por isso é preciso continuidade nas esterilizações.

Os integrantes das associações querem que as autoridades envolvidas neste projeto municipal entendam a importância da castração animal, único procedimento para impedir a super população e o sofrimento desses animais. Os integrantes solicitam a castração dos animais, mesmo sem o microchips, como forma de evitar a reprodução sem controle pelos bairros da cidade.

No manifesto os integrantes das associação reforçam  que um animal castrado não gera filhotes e consequentemente não será abandonado pelas ruas correndo o risco de sofrer acidentes, ser envenenado ou se envolver em brigas pela disputa de fêmeas.

Ao todo quatro entidades assinam o manifesto: União Movimento Animal, Movimento nas Patinhas, Só Gatinhos Poços de Caldas e Anjos de Patas.

O Cadastro de Castração Animal do Programa Municipal de Castração de Cães e Gatos está suspenso desde julho devido a falta do microchip, utilizado na identificação dos animais. O equipamento é importado da China e a empresa que fornece o produto está encontrando dificuldade em entregar os microchips.

Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental, Jorge Miguel Ferreira do Lago,  a previsão é que o serviço seja retomado em outubro, uma vez que a empresa se comprometeu em entregar 700 microchips dos 1.500 solicitados pela Secretaria de Saúde.

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