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Caso Pavesi: a previsão é que o julgamento dure entre dois e três dias

Teve início na manhã desta quinta-feira, 28, em Belo Horizonte, o julgamento de três dos quatro médicos acusados da morte de Paulinho Pavesi, na época com  dez anos em Poços de Caldas, durante a remoção de órgãos para doação. Um dos médicos denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) teve o julgamento desmembrado. Os crimes teriam ocorrido em abril de 2000. A previsão é que o julgamento dure entre dois e três dias.

A previsão é que o julgamento dure entre dois e três dias.

No julgamento iniciado na manhã desta quinta-feira, a acusação está sendo feita pelos promotores de Justiça Ana Cláudia Lopes, Renato Teixeira Rezende e Giovanni Avelar Vieira, os três com atuação no Tribunal do Júri. O coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim), promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, também acompanha o julgamento.

Os quatro foram denunciados pelos crimes dispostos nos artigos 121, parágrafo 2º, inciso I e parágrafo 4º, última parte, do Código Penal (matar alguém). A pena: reclusão de seis a 20 anos. Os três profissionais que serão julgados também responderão pelo delito do artigo 14 da Lei 9434/97 (remover tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa ou cadáver, em desacordo com a lei). A pena: reclusão de dois a seis anos.

O processo, depois de tramitar inicialmente na Justiça Federal, foi remetido para a Justiça Estadual, sendo que, diante dos riscos de comprometimento da imparcialidade dos jurados na cidade de Poços de Caldas, foi transferido para Belo Horizonte.

Os médicos negam qualquer irregularidade, tanto nos exames, quanto nos transplantes aos quais o menino foi submetido.

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