Motorista que matou cão no Jardim Aeroporto é identificado
A Polícia Civil identificou o motorista que atropelou e matou o Amarelão na tarde de segunda-feira, 12, no Jardim Aeroporto na zona sul de Poços de Caldas. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o motorista passou por várias vezes sobre o cão.
De acordo com a Polícia Civil após as imagens circularem pelas redes sociais foi iniciado um trabalho de investigação e assim foi possível identificar o condutor do veículo.
Por se tratar de um morador de São Paulo, a Polícia Civil vai expedir uma carta precatória para que o motorista preste esclarecimentos formalmente onde se encontra, conforme prevê a Lei. A Polícia Civil também já iniciou as oitivas das testemunhas.
Amarelão, como era conhecido pelos moradores da Rua Sarmenselino Cheberly, era um cachorro de rua, mas foi adotado de forma conjunta. Os moradores, que se acostumaram com a presença do cão na rua ficaram revoltados pela atitude do motorista e muito tristes e abalados pela perda do amigo.
Policia Civil investiga abandono de cão
Na área do 18º Departamento de Polícia Civil, em Alfenas duas pessoas estão sendo investigadas pelo crime de maus-tratos animal depois que foram flagradas por uma câmera de segurança abandonando um cachorro em um terreno na Rua Hebe Camargo, no bairro Jardim Alto da Boa Vista, no último dia 31.
Pelos circuitos de câmeras particulares foi possível verificar o momento exato em que uma passageira de um Gol preto abandona o cão em plena via pública e foge do local.
O motorista do veículo aguarda enquanto a mulher leva o cachorro durante três vezes para o mato. O animal tenta acompanhar o veículo, mas não consegue.
Durante os levantamentos, a Polícia Civil identificou os suspeitos no dia seguinte. Os dois serão ouvidos e poderão responder pelo crime de maus tratos a animais, com pena prevista de 2 a 5 anos de prisão.
O delegado regional de Alfenas, Thiago Gomes Ribeiro destacou a gravidade dos fatos. “Em tempos como estes de pandemia, abandonar um animal indefeso ao léu, é um ato de extrema covardia”.
Os dois casos investigados pela Polícia Civil ocorrem em pleno mês do Abril Laranja, período escolhido para campanha de alerta e conscientização contra os maus-tratos animal. Com a mudança na legislação, quem for pego cometendo este tipo de crime pode pegar de 2 a 5 anos de prisão, além do pagamento de multa.