NotíciasPolícia

Golpe do falso Motoboy: Ação conjunta desmantela quadrilha que agia em Poços e em Indaiaduba

Uma ação conjunta entre as Polícias Civil de Poços de Caldas e de Salto-SP realizada na manhã desta terça-feira, 18, em Induaiatuba-SP resultou na prisão de uma mulher, de 25 anos, suspeita de integrar uma quadrilha que praticava o crime de estelionato, conhecido como golpe do falso motoboy.

Na casa da suspeita foram apreendidos chips e celulares, cartões bancários, computador e um carro – foto Polícia Civil

Durante a operação denominada Contragolpe, as equipes cumpriram mandados de busca e apreensão e também de prisão preventiva. Na casa da mulher presa,  os policias apreenderam um carro, cartões de banco, computador, telefone, chips e celulares.

A investigação, da Polícia Civil de Poços de Caldas, apura a participação de suspeitos que  aplicam o “golpe do motoboy” em cidades de Minas Gerais e do interior de São Paulo, Mato Grosso e também no Rio Grande do Sul.

A investigação teve início há dois meses, após a prisão de dois integrantes da quadrilha no mês de março deste ano pelas Polícias Civil e militar de Poços de Caldas. Um dos estelionatários usava um crachá da Caixa Econômica Federal quando foi preso.

No dia 23 de março o estelionatário foi preso com um crachá de banco e quase R$ 2 mil em dinheiro – foto arquvo/PM

De posse das informações a Polícia Civil de Poços passou a trabalhar em conjunto com a Polícia Civil de Indaiatuba, onde ficava a base operacional da quadrilha.

A investigação apurou que os estelionatários se passavam por funcionários de instituições financeiras e ligavam para as vítimas, geralmente idosas, dizendo ter detectado uma compra irregular no cartão.

Os estelionatários convenciam as vítimas a passarem as senhas dos cartões por telefone e depois entregarem o cartão para um suposto motoboy da agência bancária.

Era assim que o grupo obtinha acesso às contas bancárias das vítimas realizando saques, empréstimos e transferências.

A Polícia Civil estima que o prejuízo causado nestes dois meses de investigação ultrapasse a casa dos R$ 5 milhões.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site está protegido. Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize as ferramentas de compartilhamento da página.

error: Este site está protegido.