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Obras e empresas são fiscalizadas pelo Crea-MG

As obras e empresas de Poços de Caldas têm sido alvo de uma fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG).

fiscalização crea-mg
Durante a fiscalização são verificadas as atividades técnicas e se há o acompanhamento de um profissional habilitado – foto Crea-MG

Ao longo da semana uma equipe composta por sete fiscais está percorrendo cerca de 210 obras e empresas, verificando atividades relacionadas à engenharia, agronomia e às geociências.

A blitz reforça as ações de rotina que já são realizadas pelo Crea-MG na cidade.

Durante a fiscalização, os agentes do Conselho verificam se as atividades técnicas estão sendo conduzidas por profissionais habilitados, bem como a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e as placas de identificação em obras.

O inspetor-chefe do Crea-MG em Poços de Caldas, engenheiro de produção Fernando Antônio Oliveira Júnior, destaca que o propósito da fiscalização é combater o exercício ilegal da profissão. “O nosso papel é proteger a sociedade da atuação de pessoas inabilitadas à frente dos serviços de engenharia, agronomia e geociências. A blitz possibilita visitar o maior número de obras e empresas por meio de uma força tarefa”, afirma.

As blitz se caracterizam por serem concentradas, em local e duração, e mais ágeis, por contarem com um maior número de fiscais. O gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder, reforça que esse tipo de ação traz inúmeros benefícios para a sociedade. “Durante uma blitz identificamos, por exemplo, o exercício ilegal da profissão de engenharia, agronomia e geociências. A população não deve ficar exposta aos riscos advindos de serviços técnicos sendo desempenhados por pessoas sem atribuição e sem habilitação legal”, pontua o gerente.

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Balanço

Entre 2018 e 2020, o Crea-MG realizou 145 blitz em todas as regiões do estado, fiscalizando obras, empresas, contratos, quadro técnico e crédito rural.

As principais irregularidades encontradas foram a falta de profissionais legalmente habilitados na execução de serviço de engenharia e a ausência de registro de empresa.

O Conselho verifica e fiscaliza o exercício e a atividade profissional de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, conforme prevê a Lei Federal 5.194/1966.

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