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Moradores de Poços de Caldas presos após ataques em Brasília são soltos

Mais quatro moradores de Poços de Caldas, presos desde o dia 8 de janeiro após os ataques na Praça dos Três Poderes, Brasília foram soltos por determinação do Supremo Tribunal Federal. Pelo menos mais três moradores, entre eles o ex-candidato a deputado federal pelo PSC, preso recentemente, continuam detidos.

Os investigados foram presos após os ataques no dia 8 de janeiro em Brasília – foto arquivo Agência Brasil

Os moradores fazem parte da lista de 130 presos que tiveram a soltura determinada pelo ministro Alexander de Morais.

Os investigados foram liberados nesta segunda-feira, 13, mas serão monitorados com tornozeleira eletrônica e precisam cumprir restrições, como recolhimento domiciliar noturno e proibição de usar redes sociais.

As prisões foram revogadas pelo ministro Alexandre de Morais depois que a Procuradoria Geral da República apresentou denúncia contra os investigados por delitos com incitação ao crime e associação criminosa.

Até o momento 919 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria Geral da República. Destas, 219 também vão responder por delitos mais graves, como dano qualificado, golpe de estado e abolição violenta do estado democrático de direito.

No último dia 2 de março, o ex-candidato a deputado federal pelo PSC, Alexandre Augusto Souza Carmo,  foi preso durante o cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal pela 6ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada no dia 14 de fevereiro. Carmo estava foragido e foi preso pela Polícia Militar no centro da cidade.

Moradores de Poços de Caldas

Antes do ex-candidato a deputado federal,  8 moradores tinham sido presos após os ataques no dia 8 de janeiro, entre eles 4 mulheres e 4 homens.

A investigada Gabriella de Souza e Henrique Ozana de Oliveira Souza Correa tiveram a liberdade provisória concedida pelo STF mediante imposição de medidas cautelares dez dias depois das prisões.

Nesta segunda-feira as investigadas Ana Paula Favero de Oliveira, Fabiana Sanches do Prado e Roseli Aparecida de Araújo, anteriormente tiveram a prisão provisória convertida para preventiva, mas foram liberadas mediante medida cautelar.

Entre os homens Claudio Silva, que também teve a prisão provisória convertida em preventiva também foi colocado em liberdade mediante medida cautelar.

Elias Alves da Silva e Marcelo Henrique da Silva, que mora em Poços de Caldas, mas é natural de Cabo Verde ainda seguem detidos, após terem a prisão provisória convertida em preventiva.

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