UAILab promove debate sobre “A Arte de Comunicar de Forma Inclusiva”
A Unidade Avançada de Inovação em Laboratório (UAILab) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), promoveu, na terça-feira (5/9), debate com o tema “A Arte de Comunicar de Forma Inclusiva: Bate-Papo sobre Linguagem Simples”. O evento foi realizado de forma remota e transmitido, ao vivo, pelo canal da Ejef no YouTube.
Participaram do debate o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJMG Carlos Márcio de Souza Macedo; a legal designer e laboratorista do UAILab do TJMG, Eduarda Perdigão Coura; a criadora do Linguagem Simples Lab e auditora fiscal de controle externo no Tribunal de Contas de Santa Catarina, Joseane Corrêa; a integrante do Linguagem Simples Lab e professora das universidades do Estado (UERJ) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cláudia Cappelli; a integrante do Linguagem Simples Lab, jornalista, instrutora e consultora Patrícia Roedel; e a integrante do Linguagem Simples Lab, cientista contábil e analista de sistemas Sidan Orafa.
A mediação do evento foi feita pelo juiz auxiliar da Presidência do TJMG e coordenador do UAILab, Rodrigo Martins Faria, e pela gerente do Centro de Desenvolvimento e Acompanhamento de Projetos (Ceproj) e responsável pelo UAILab, Priscila Pereira de Souza.
Direcionado a magistrados e magistradas, servidores e servidoras e colaboradores e colaboradoras, o objetivo do debate é capacitar os participantes a reconhecer a importância da inovação e suas metodologias para a uma prestação jurisdicional cada vez mais eficaz e eficiente. O Linguagem Simples Lab é uma comunidade aberta com o objetivo de melhorar a comunicação pública por meio da prática da linguagem simples.
Cidadão
O evento foi aberto pelo juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Carlos Márcio de Souza Macedo, que agradeceu a presença de todos, principalmente dos debatedores. “É uma grande satisfação participar de um evento em que se discute a necessidade da utilização de uma linguagem mais simples, acessível e objetiva em instituições públicas”, afirmou.
A gerente do Ceproj e responsável pelo UAILab, Priscila Pereira de Souza, destacou a importância da utilização de linguagens simples no Poder Judiciário. “Uma linguagem mais simples e objetiva é fundamental e desempenha importante papel para o público interno do Tribunal e principalmente para o cidadão”, disse.
Segundo a idealizadora do Linguagem Simples Lab, Joseane Correa, a ideia de criar a comunidade surgiu pelo desejo de reunir pessoas interessadas em melhorar a comunicação pública por meio de pesquisa e experimentação. “A utilização da linguagem simples não é novidade e, no mundo, existe há mais de 40 anos, mas no Brasil tem ganhado força nos últimos anos. Por isso construímos uma rede de linguagem simples em todo o país, justamente para motivar as pessoas que estão dentro das instituições ou em empresas privadas a se comunicarem de forma mais simples e objetiva para facilitar o entendimento”, afirmou Joseane Correa.
Atualmente, mais de 300 pessoas integram a comunidade do Linguagem Simples Lab, que é aberto a todos que queiram contribuir para melhorar a comunicação entre as pessoas. “Estou lotada no Tribunal de Contas de Santa Catarina e, atualmente, estamos focados em melhorar, por exemplo, a linguagem utilizada em editais de licitação”, salientou a idealizadora do Linguagem Simples Lab.
Simplificar sempre
A integrante do Linguagem Simples Lab e servidora da UFRJ, Cláudia Cappelli, disse que criou um banco de dados com informações sobre a linguagem simples, com o objetivo de disponibilizá-lo para o público em geral. “Temos que simplificar a linguagem dentro da instituição pública em vários itens, como documentos e portais. Muitas vezes, quando decidimos modificar, por exemplo, um aplicativo, descobrimos que o problemas é muito mais complexo e envolve outras áreas”, afirmou.
A jornalista Patrícia Roedel, que também participa do Linguagem Simples Lab, destacou que foi responsável por várias mudanças no portal da Câmara dos Deputados, onde trabalha como servidora. “Muitas vezes, o portal é apenas o começo do problema. A linguagem da comunicação pode ser utilizada de forma equivocada em outras áreas, o que nos obriga a fazer mudanças bem maiores”, afirmou.
A legal designer e laboratorista do UAILab do TJMG, Eduarda Perdigão Coura, ressaltou que, dentro de uma instituição como a Corte mineira, o design precisa ser útil e com linguagem simples: “O Direito também precisa seguir o mesmo caminho para atingir mais pessoas com linguagem mais simples e acessível.”
O debate foi encerrado pelo juiz auxiliar da Presidência do TJMG e coordenador do UAILab, Rodrigo Martins Faria, que agradeceu a presença de todos. “Muitas pessoas preferem complicar a comunicação quando deveriam simplificar sempre. A linguagem simples e acessível é fundamental dentro das instituições”, afirmou.
O evento está disponível no canal da Ejef no YouTube.
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Fonte: Tribunal de Justiça de MG