Yorkshire é morta por pit bull na Barão do Campo Místico
Uma Yorkshire foi morta por um pit bull na tarde desta quinta-feira, 26, após um ataque enquanto passeava com sua dona, na rua Barão do Campo Místico em Poços de Caldas.
A comerciante e dona da cachorrinha, Maria de Fátima Freire, de 66 anos, contou que estava chegando em casa, na proximidades de um pet shop quando um homem vinha no sentido dela e das irmãs com dois pit bulls pretos.
Um estava na coleira e sem focinheira e outro sem coleira, mas com focinheira.
O que estava sem focinheira pulou no colo da comerciante e abocanhou o pescoço da cachorrinha.
Ela e as duas irmãs começaram a gritar e pedestres e motoristas que passavam pelo local tentaram ajudar, mas o pit bull não soltava a Yorkshire.
Nem mesmo o dono dos cães conseguiu fazer com que o animal soltasse Emily e começou a ir embora com a cachorrinha ainda presa na boca do pit bull.
Só parou depois de ser interpelado pela comerciante, que acabou ela mesma retirando Emily da boca do cão, mas a cachorrinha já estava morta.
Nervosas e abaladas, a comerciante e as irmãs não conseguiram registrar o ocorrido com fotos ou vídeo e o dono dos animais foi em bora sem prestar qualquer tipo de socorro.
Ainda abalada, a comerciante está tentando registrar um boletim de ocorrência para tentar identificar o proprietário dos cães. “Ainda estamos todas abaladas. Perdi o chão. Há 5 meses perdemos a nossa mãe e a Emily era a nossa alegria, o nosso tesouro. O pit bull pulou em cima de mim para atacar a Emily. Poderia ser uma criança que esta em meu colo,” conta a comerciante ainda muito abalado com a morte da sua cachorrinha de estimação.
Lei Estadual determina o uso obrigatório de focinheira em cães ferozes
Em Minas Gerais, foi sancionada em 2006, a lei estadual 16.301, que proíbe a circulação de cães considerados ferozes das raças das raças pit bull, dobermann, rottweiler e outros de porte físico e força semelhantes em vias públicas sem equipamentos de contenção do animal, ou seja, o uso de focinheira, coleira ou guia com peitoral reforçado é obrigatório.
No caso de um ataque, se ficar comprovada a impossibilidade de permanência do cão no convívio social, o animal será eliminado por médico veterinário, após sedação.
o proprietário do cão será multado em até R$ 15 mil.