Bombeiros capturam cobra no centro da cidade
A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada no início da tarde desta terça-feira, 10, para capturar uma cobra que apareceu na calçada de uma choperia no centro de Poços de Caldas-MG.
Pessoas que passavam pelo estabelecimento em frente a Praça Dom Pedro II, se assustaram ao perceber a presença da cobra, a principio da espécie conhecida como “Cobra-Cipó”.
Utilizando de técnicas de captura e resgate animal, os bombeiros conseguiram imobilizar a serpente com um gancho de captura e após presa foi colocada em uma caixa apropriadas para o manejo de animais.
Apesar do susto ninguém ficou ferido. A cobra foi solta em segurança em seu habitat natural, em um local afastado do perímetro urbano.
Vídeo:
Cobra-Cipó
De acordo com o Instituto Butantan, a Chironius exoletus é uma das espécies de cobra-cipó que possui uma rotina diurna.
A serpente tem um padrão de cores variadas, como marrom e verde, e tem hábitos terrestres e arborícolas. Ela costuma ser avistada em árvores e arbustos de florestas, principalmente durante a noite, quando dorme.
Por ser uma serpente com característica física mais fina e com porte mediano, com cerca de 1 metro quando se torna adulta, ela é considerada ágil.
A cobra-cipó tem comportamentos distintos, que variam entre o dócil e agressivo. Em casos de ameaça, pode até morder, mas não é capaz de matar seres humanos.
Classificada como uma ótima caçadora, a alimentação da cobra-cipó é baseada, principalmente, em rãs, mas ela também consome lagartos. Tem reprodução ovípara, ou seja, seus filhotes se desenvolvem dentro de ovos.
A Chironius exoletus habita florestas úmidas perenes e de galeria, quando a mata se forma acompanhando córregos e rios. Ela pode ser vista em quase todos os países da América do Sul, como Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, além da Costa Rica e do Panamá, na América Central.
No Brasil, vive principalmente em terrenos com baixas elevações e pode ser vista na Amazônia, no Cerrado, nas florestas da Mata Atlântica, no Pantanal, na Caatinga e na floresta seca do território indígena Chiquitano, no Mato Grosso. – Fonte Instituto Butantan