Viação Gardênia é impedida de vender linhas para outra empresa
A Viação Expresso Gardênia foi impedida de vender três linhas no Sul de Minas para uma outra empresa de transporte coletivo. A venda de linhas como de Poços de Caldas a Belo Horizonte para a Max Tour Fretamento e Turismo foi indeferida pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra).
A venda das linhas já tinha sido autorizada pela Justiça, com forma da Gardênia pagar os credores e regularizar a situação trabalhista dos cerca de 200 funcionários demitidos este ano depois de ter carros retirados de circulação por irregularidade e falta de segurança, descumprimento de horário, que resultou na suspensão de linhas e de contratos.
Sem a aprovação da venda, a empresa Max Tour Fretamento e Turismo não pode assumir esses trechos que eram feitos pela Gardênia.
A empresa interessada nas linhas 1075 Belo Horizonte- Poços de Caldas. 050 – Belo Horizonte – Cassia e 1911 Belo Horizonte- São Sebastião do Paraíso, já tinha anunciado a compra de 10 ônibus novos para assumir as linhas no Sul de Minas.
As duas empresas entraram com recursos na Justiça para tentar reverter a decisão da Seinfra e concretizar a venda.
A Gardênia está em recuperação judicial desde 2020 foi alvo de uma série de fiscalizações durante a Operação Ponto Final realizada pela Seinfra em maio deste ano, que resultou na suspenção de 34 contratos e de 78 serviços.
Quatro empresas assumiram as linhas da Gardênia como forma de manter a prestação de serviço na região.
Com a suspensão das operação, a Gardênia chegou a estimar um prejuízo na ordem de R$ 4,5 milhões podendo chegar até R$ 6 milhões.