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Poços de Caldas tem duas contempladas no Prêmio Rainha Conga de Cultura Popular de Minas Gerais

Maria Augusta Clementino e Lucia Vera de Lima – foto Secom

Poços de Caldas tem duas contempladas no Prêmio Rainha Conga de Cultura Popular do estado de Minas Gerais. Maria Augusta Clementino e Lúcia Vera de Lima foram classificadas no Edital 02/2024 do Fundo Estadual de Cultura (FEC). O resultado final foi divulgado no dia 26 de novembro.

O Edital FEC 02/2024 – Prêmio Rainha Conga de cultura popular é um Edital de liberação de recursos não reembolsáveis a serem repassados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), através do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG por meio de premiação, a pessoas físicas, representantes de grupos ou coletivos sem constituição jurídica, que tenham prestado relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural do Estado de Minas Gerais.

Maria Augusta Clementino, conhecida carinhosamente como Guta, é uma figura central na preservação e promoção da cultura afro-brasileira em Poços de Caldas. Sua trajetória é marcada pelo ativismo cultural, pela luta pelos direitos das minorias e a valorização das tradições afrodescendentes.

Guta não só se destacou na música, à frente de seu atabaque, mas também como líder comunitária e ativista. Foi a idealizadora do evento “Comemoração ao Dia de Zumbi”, celebrado em 20 de novembro, em homenagem a Zumbi dos Palmares, ícone da resistência negra no Brasil. Também presidiu o Centro de Cultura Afro-Brasileira Chico Rei por dois mandatos consecutivos, e o Conselho Municipal de Igualdade Racial por mais de uma década, sendo uma figura decisiva na promoção de políticas de igualdade racial em Poços de Caldas.

Lúcia Vera de Lima já é mestra no Prêmio de Culturas Populares – Edição Selma Coco, na categoria mestra de cultura popular pelo Minc. Ativista do movimento negro e diretora do Centro Cultural Afro Brasileiro Chico Rei de Poços de Caldas, que tem como objetivo a preservação dos valores culturais, educacionais, sociais e políticos da memória histórica e artística decorrentes da influência da população de origem africana presente na formação da sociedade brasileira.

Logo cedo, ela começou a fazer teatro e, depois, partiu para o balé. Em seguida, conheceu o Centro Cultural Chico Rei, de onde nunca mais saiu. A partir daí, integrou-se ao movimento negro e ampliou sua compreensão sobre o racismo e preconceito. É bailarina e artesã, ministrando oficinas de dança afro e bonecas Abayomi.

Editais

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais está com editais abertos por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), que totalizam R$ 140 milhões. A equipe da Secretaria Municipal de Cultura pode auxiliar os interessados com informações sobre os editais. Confira: https://www.secult.mg.gov.br/documentos/politica-nacional-aldir-blanc/editais.

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