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Abaixo assinado online pede a redução da tarifa da passagem de ônibus

De início, a  Floramar havia solicitado um valor de R$ 8,20 para a passagem para suprir o desequilíbrio financeiro – foto arquivo Roni Bispo

Após a Comissão de Análise dos Processos de Revisão Ordinária e Extraordinária do Contrato de Transporte Público de Poços de Caldas-MG aprovar a tarifa de R$ 7,00 para o transporte coletivo urbano da cidade, usuários do serviço insatisfeitos com o reajuste criaram um abaixo assinado online na tentativa de sensibilizar as autoridades competentes.

A organização do movimento, também pretende criar um abaixo assinado físico para alcançar o maior número possível de usuários, antes que o reajuste entre em vigor.

O aumento foi aprovado no dia 23 de dezembro e agora aguarda pela publicação do Decreto do prefeito Paulo Ney concedendo ou não o reajuste.

Inicialmente, a concessionária responsável pelo transporte público, Auto Ômnibus Floramar Transportes SPE Ltda., solicitou um reajuste de R$ 2,20, propondo um aumento da tarifa de R$ 6,00 para R$ 8,20.

No entanto, após análise detalhada dos dados apresentados pela empresa e discussões sobre o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, a Comissão concluiu que o valor mais adequado seria R$ 7,00.

O pedido de revisão extraordinária foi motivado pela defasagem da demanda no sistema de transporte coletivo, que resultou em um déficit financeiro para a concessionária.

A empresa argumentou que a redução no número de passageiros ao longo de 2024, em comparação com as expectativas, gerou prejuízos e comprometeu o equilíbrio financeiro do serviço.

Na última sexta-feira, os vereadores Tiago Mafra (PT)  e Diney Lenon (PT),  se reuniram com o secretário municipal de Segurança e Mobilidade, Rafael Tadeu Conde Maria para saber sobre as formas de acompanhamento, coleta de dados e fiscalização do Poder Público em relação ao transporte coletivo municipal.

Segundo os vereadores se não houver uma mudança no custeio, a tarifa subirá ainda mais e o número de usuários tende a cair. Os parlamentares buscam alternativas para reduzir o valor da tarifa bem como estudos de viabilidade técnica e financeira visando a possível adoção de tarifa zero, que já foi adotada na cidade de Machado-MG.

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