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Poços é Jazz recebe Jesuane Salvador & Quinteto Carlos Lima

Em Diálogos Literomusicais, show propõe passeio por poéticas, entre o jazz e a música brasileira – foto divulgação

Encerrando, com chave de ouro, a programação do Poços é Jazz Festival, Jesuane Salvador & o Quinteto Carlos Lima realizam espetáculo, neste domingo, às 17h, na charmosa Praça Pedro Sanches. O show é um oferecimento da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com apoio cultural do Thermas Hotel Walter Word e integra o projeto “Diálogos Literomusicais”. Evento gratuito.


A proposta é de um repertório que evidencia a poeticidade contida na obra de grandes compositores do jazz e da música popular brasileira, além de leituras poéticas nas quais o público é convidado à participação ativa. O espetáculo apresenta a união entre os trabalhos de Jesuane Salvador e do Quinteto Carlos Lima.

Obras de Quincy Jones, Gershwin, Duke Ellington, Tom Jobim, Milton Nascimento, entre outros grandes compositores, são por Jesuane e em arranjos do Quinteto, formado por violão, piano, contrabaixo, sax e clarinete, sob direção musical do maestro Carlos Lima.

Segundo Gisele Ferreira, realizadora e curadora do Festival, o espetáculo fecha com chave de ouro a intensa e diversificada programação do Poços é Jazz Festival, que representa uma importante experiência cultural para Poços de Caldas.


“O Poços É Jazz, é mais um festival da GSC que busca enaltecer duas características culturais muito expressivas de nossa cidade, a literatura e o jazz. Valorizar os escritores e artistas locais é um dos objetivos que buscamos com os nossos festivais. Certamente mais uma grande oportunidade para nossa população e turistas”, conta Gisele Ferreira, idealizadora e curadora do Festival.

Jesuane Salvador

Pesquisando o canto e seu potencial como mecanismo de impacto e mudanças sociais, Jesuane Salvador é mestre pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp-SP, Pós-graduada em Canto Popular e professora universitária. Cantora e compositora mineira, dividiu palco com relevantes nomes da MPB, como o escritor e saxofonista Luís Fernando Veríssimo e o violonista e compositor Guinga. Sua interpretação transita entre a delicadeza e intensidade, mesclando influências de nomes como o de Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Nina Simone e Sarah Vaughan, na construção de uma leitura fortemente marcada pelo samba e a música de Minas. Por seu trabalho em amplos campos artísticos, foi premiada por entidades como Itaú Cultural, a Secretaria para Gêneros e Etnias do Estado de São Paulo e Museu Afro Brasil. Professora universitária e pesquisadora Capes, atua como docente da Puc-Minas nas áreas de arte e comunicação. Seu envolvimento com plurais campos das artes lhe confere experiências também no cinema, na literatura, no teatro e na comunicação. Sua atuação musical destaca-se em Festivais de Jazz e Música Popular Brasileira e como solista convidada de relevantes formações orquestrais, em concertos que evidenciam a música brasileira e o jazz.

Carlos Lima

Violonista, arranjador e maestro, Carlos Lima é graduado e pós-graduado em Música pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Já atuou ao lado de grandes nomes no cenário da música popular brasileira, como Toninho Horta, Nana Caymmi, João Bosco, Alceu Valença, Fafá de Belém, Zizi Possi, Zeca Baleiro, Ivan Lins e Zélia Duncan. Também tem incursões no cinema, tendo colaborado com Zeca Baleiro na trilha do filme “Oração do amor selvagem” dirigido por Chico Faganello e estrelado por Chico Dias.
Em 2010, a convite da Embaixada Brasileira na França, realizou vários shows em Paris como violonista da cantora Mariana de Moraes, neta de Vinícius de Moraes.
Regeu inúmeras orquestras brasileiras, tendo se apresentado nos principais teatros nacionais e internacionais, tais como: Sala São, Teatro Sérgio Cardoso SP, Teatro São Pedro SP, Centro de Convivência – Campinas, bem como em espaços internacionais como o Palácio de Luxenburgo em Paris (França) e no Konzert-Hauss na cidade de Berlim (Alemanha). Carlos Lima também tem amplo histórico de atuação no campo da educação musical. Foi o fundador (1985) e até os dias atuais maestro e coordenador geral da Banda Musical Lyra Mojimiriana, em 1992 idealizou e implantou, na UNICAMP, a Unibanda, além de ter atuado como coordenador e docente na Universidade Belas Artes. Em 2013 contribuiu voluntariamente com o Ministério da Cultura trabalhando na construção de um grande projeto de musical voltado a comunidades de baixa renda e risco social. O maestro Carlos Lima se julga mojimiriano de coração, mas é natural de Adamantina (SP).

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