Acusadas do rapto de bebê em Cabo Verde são presas no interior de São Paulo
Duas mulheres de 30 e 53 anos, acusadas de terem raptado uma bebê de 5 meses em Cabo Verde, Sul de Minas, foram presas nesta quinta-feira, 16, em Indaiatuba, interior de São Paulo. Nora e sogra eram procuradas pela Justiça pelo envolvimento no sequestro de um recém-nascida em agosto de 2017.
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, uma das acusadas foi abordada na Rua Reverendo Ataíde Costa, no bairro Jardim Morada do Sol.
Durante a pesquisa no sistema informatizado ficou constatado que havia um mandado de prisão em aberto contra ela.
Durante a entrevista, a mulher disse que a sogra era coautora do crime e que ela também morava na Rua Eduardo Borsari, no Distrito Industrial Domingos Giom. As duas acabaram presas e levadas para a delegacia de Polícia Civil.
De acordo com a Polícia Civil de Cabo Verde, as duas mulheres foram presas em 2017 após cometerem o crime juntamente com um taxista e uma adolescente de 13 anos.
Na época a Justiça decretou a prisão preventiva da mulher de 30 anos, porém em 2018 foi concedida a liberdade provisório após um recurso apresentado pela defesa.
Em junho 2023, um decisão da Justiça determinava que a mulher teria de cumprir a sentença em regime fechado, porém não foi mais localizada em Cabo Verde e passou a ser foragida da Justiça
Entenda o caso
O rapto aconteceu na manhã do dia 10 de agosto de 2017, no sítio Chave a 5 km de Cabo Verde e mobilizou as Polícias Militar e Civil da região.
As duas pediram água e também para ver a pequena Yasmin. A mulher que seria do Paraná teria voltado na manhã de hoje e dopado a mãe da criança.
A mãe da criança, Fernanda da Conceição Viana de 23 anos foi internada em estado de choque no hospital São Francisco.
Por meio de investigação a Polícia descobriu que a criança havia sido levada em um taxi conduzido por um taxista de 69 anos de Cabo Verde.
Dando continuidade as investigações os policiais chegaram até o sítio onde a suspeita morava com a família, em Espirito Santo do Pinhal, interior de São Paulo.
Em depoimento à polícia ela disse que usou medicamentos para o tratamento de depressão para dopar a mãe e que raptou a criança para criá-la como filha.