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Acusados de matar árbitro de futebol vão a júri popular nesta sexta-feira

homicídio na zona sul
A vítima foi encontrada morta dentro de casa por familiares – foto arquivo Marcos Corrêa Poçoscom

Os dois réus, Guilherme Augusto Pedreiro e Willian Barbosa de Melo, serão julgados nesta sexta-feira, 5, pela morte do árbitro de futebol, Antônio José da Silva, de 62 anos, mais conhecido como Zuza. A vítima foi morta em junho de 2022, na própria casa no Jardim Kennedy II, na zona sul de Poços de Caldas-MG.

A audiência será presidida pelo juiz da 2ª Vara Criminal e Infância e Juventude, José Henrique Mallmann. Os dois réus serão julgados pelos crimes de homicídio qualificado e latrocínio, que é a morte seguida de roubo, uma vez que a carteira da vítima foi levada pelos acusados. Um terceiro envolvido, Marcio Nery Braz continua foragido da Justiça.

O árbitro de futebol, Antônio José da Silva, foi encontrado morto na casa dele no Jardim Kennedy II, na zona sul da cidade, no dia 13 de julho 2022.

A vítima apresentava sinais de violência no corpo, bem com um corte no pescoço e um ferimento na cabeça.

A carteira dele foi encontrada em um córrego perto da casa onde o arbitro morava.

De posse das imagens de câmeras de segurança de vizinhos, foi possível ver que três homens entraram na casa do arbitro no domingo junto com ele. Em seguida os homens saem sozinhos e um deles atira a carteira da vítima no córrego.

A princípio a linha de investigação levava a crer que se tratava de um latrocínio.

Porém, após as investigações da Polícia Civil, o  delegado Cleyson Brene, responsável pelo inquérito policial, informou que as apurações apontaram que o árbitro havia sido  morto por ter supostamente abusado sexualmente um enteado do réu Guilherme Augusto. ”Nos chamou a atenção o fato de que na frente do muro da casa da vítima, estar a inscrição ‘Jack’, que é uma gíria de presídio para indicar estuprador. Nós começamos, então, a verticalizar a investigação nesse sentido. Essa informação foi confirmada tanto pela esposa do preso quanto pela criança, que também foi ouvida na delegacia, confirmando essa versão”, explicou, o delegado após a conclusão do inquérito em novembro de 2022.

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