Apenas 30% do atendimento a população serão feitos durante greve da Polícia Civil
Desde a tarde desta segunda-feira, 20, a maioria dos policiais civis de Minas Gerais aderiu a movimente de greve por tempo indeterminado. Em Poços de Caldas a adesão é de 100%, inclusive nos 11 municípios abrangidos pela Regional. A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada na Delegacia Regional em que os 60 policiais aderiram à greve.
Durante a paralisação deflagrada pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais – Sindipol, a orientação é que apenas 30% do atendimento à população sejam mantidos. O atendimento será feito apenas entre as 14h e 16h40. Os servidos que devem ser mais afetados são o de emissão de carteira de identidade, vistoria e documentação de veículos e habilitação, restringindo a entrega de documentos apenas nas quintas-feiras.
O sindicato da categoria tanto dos investigadores e delegados, reivindica a equiparação salaria entre os diversos níveis de servidores, reestruturação dos cargos e carreira dentro da Corporação, recomposição de funcionários efetivos, com a convocação de classificados em concurso e abertura de novo processo seletivo. Ainda segundo o sindicato apenas para o cargo de investigador, há uma lista com mais de 1,4 mil aprovados na seleção realizada em 2014. A categoria ainda pede o não parcelamento do salário, e o pagamento do abono fardamento que não foi pago para a Polícia Militar e para os agentes penitenciários.
De acordo com o Chefe do 18º Departamento de Polícia Civil, Bráulio Stivanin Júnior, as investigações criminais serão mantidas, bem como os casos de flagrante que serão realizados normalmente, inclusive a manutenção dos plantões regionais, de forma que não haja prejuízo quanto a isso.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão teria apresentado durante uma reunião na quinta-feira passada como proposta a garantia do pagamento integral do abono fardamento na folha de junho, que seria depositado no início do mês que vem. Foi anunciada também a criação de um grupo de trabalho para apresentar propostas aos policiais. Porém, o Sindpol, vai manter a greve até a convocação de uma nova assembleia para avaliar a posição do governo. A assembleia ainda não tem data para acontecer.
