Assaltante morto no Novo Mundo era de Pouso Alegre
O assaltante morto durante uma tentativa de assalto no fim da manhã desta quarta-feira, 1º, em uma casa na Rua Montevidéu, no Jardim Novo Mundo, foi identificado como Geraldo Cristiano de Carvalho, de 22 anos. De acordo com a Polícia Militar, o assaltante morava em Pouso Alegre. A suspeita é que os outros 3 integrantes também sejam da mesma cidade, já que o carro usado na fuga, um Honda City cinza, tinha placas de Pouso Alegre.
O corpo de Geraldo Cristiano foi reconhecido pela esposa e liberado pelo IML de Poços de Caldas. O sepultamento será às 13h, em um cemitério particular daquela cidade.
Segundo informações levantadas pela repórter policial do Jornal Mantiqueira, Adriana Rodrigues, a esposa contou que algumas pessoas buscaram o marido no domingo em casa, em um carro semelhante ao que foi usado na tentativa de assalto e, desde então, ela não teve mais notícias dele.
O assaltante morto e mais dois comparsas renderam o proprietário do imóvel, de 52 anos. Eles deram coronhadas na vítima e o levaram para um dos quartos, onde o filho de 30 anos dormia. Os bandidos estavam atrás de jóias e de um cofre no imóvel. De acordo com a PM Geraldo Cristiano já tinha passagem por tráfico de drogas.
Enquanto as vítimas eram rendidas, o cabo do Corpo de Bombeiros chegava à residência, acompanhado da esposa do dono da casa e da filha do casal. O bombeiro e as mulheres voltavam de uma sessão de adestramento do cão da família. Os três também foram rendidos e levados para o quarto.
Antes de ser identificado, o militar também foi agredido e obrigado a deitar no chão, momento em que um dos assaltantes tentou ver o que tinha dentro de uma pochete que o bombeiro trazia na cintura. O cabo levava consigo uma arma e a carteira funcional.
Mesmo rendido, o bombeiro entrou em luta corporal com um dos bandidos, conseguiu pegar a arma e atirou contra o assaltante. Ele ainda se identificou como policial e ordenou que o restante do grupo saísse do imóvel. Os fugiram no carro onde o quarto bandido aguardava. Em seguida, ele mesmo acionou o Corpo de Bombeiros e a PM.
Apesar de ter agido em legítima defesa e ter salvado a família, o cabo se apresentou ao comandante da 1ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros, foi levado a UPA e, em seguida, recebeu voz de prisão. Ele foi ouvido pela Polícia Civil e liberado em seguida. A arma usada por ele era particular, estava registrada e vai passar por perícia para exames de balística nesta quinta-feira, 2. O caso agora está sendo investigado pela Polícia Civil.