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Cafeicultora de Poços está entre os primeiros classificados no Concurso de Qualidade dos Cafés

A cafeicultora Joselina Bernardo de Poços de Caldas está entre os produtores classificados na primeira etapa do 13º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais.  Das 1.758 amostras inscritas na competição, 78 foram selecionadas para a segunda fase. Representantes das quatro regiões produtoras de Minas continuam na disputa que irá escolher o melhor café de 2016. São elas: Sul de Minas, Chapadas de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas.

 Participantes selecionados ainda terão pela frente mais duas etapas de análises físicas e sensoriais

Participantes selecionados ainda terão pela frente mais duas etapas de análises físicas e sensoriais

Só foram selecionados para a próxima fase os cafés que atingiram o mínimo de 84 pontos, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). As análises foram feitas na última terça-feira, 11, no Centro de Excelência do Café, em Machado, no Sul de Minas, por 16 especialistas de empresas públicas e privadas.

A partir de agora, os classificados para a segunda etapa precisam entregar a contraprova das amostras até o dia 20 de outubro (quinta-feira) no Instituto Federal Sul de Minas – Campus Machado. Antes disso, é necessário depositar 10 sacas (60kg) do café concorrente nos armazéns credenciados pela comissão organizadora.

Vale lembrar que todos as sacas serão adquiridas pela empresa Atlântica Exportação e Importação LTDA, conforme licitação promovida pela Faepe. Junto da contraprova, os produtores devem entregar um termo de compromisso da venda e de depósito das sacas de cafés nos armazéns credenciados. Os endereços para as entregas, o modelo do termo de compromisso e o regulamento do concurso também estão disponíveis no site da Emater-MG.

A lista com os classificados pode ser consultada no site www.emater.mg.gov.br e está em ordem alfabética com o nome dos produtores.

Competição continua

O 13º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é promovido pela Emater de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidade Federal de Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), ainda conta com mais duas etapas de análises físicas e sensoriais. Este ano, a novidade é a inclusão da avaliação socioambiental na etapa final das análises. Os 24 melhores cafés que chegarem à última fase serão pontuados também neste quesito que inclui, por exemplo, a proteção de nascentes da propriedade, preservação de mata ciliar dos cursos d’água, contratação de trabalhadores com carteira assinada, entre vários outros.

A análise socioambiental terá peso de 5% na avaliação final. Para comprovar as boas práticas de produção, o cafeicultor poderá apresentar alguma certificação reconhecida no mercado. Caso não possua a certificação, um técnico da Emater-MG irá até a propriedade para fazer a conferência.

O resultado final da competição será anunciado em novembro.

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