Clientes recorrem ao penhor como opção de investimento
Dados divulgados recentemente pela Caixa Econômica Federal revelam o crescimento pela procura do penhor. Em 2016 o penhor movimentou R$ 13,3 bilhões, o que representa um crescimento de 11,4%. O produto atingiu em dezembro de 2016 o número total de 633 mil clientes ativos, representando um crescimento de 36 mil clientes no último ano. Em Minas Gerais a procura foi ainda maior, ficou acima dos 13%.
De acordo com o gerente regional da Superintendência da Caixa Econômica Federal com sede em Poços de Caldas, Cristiano Vieira, a tendência é que em 2017 o setor continue nesta crescente justamente pela facilidade de se ter acesso ao serviço, principalmente porque não é um produto burocrático. “É uma das linhas mais simples e fáceis de ser contratadas. A avaliação é feita no mesmo instante e se aprovado o cliente já sai com o dinheiro . Esta linha de crédito é ideal para quem necessita de empréstimo rápido e fácil. A pessoa que possuir um bem confeccionado em ouro, prata, diamantes, pérolas, além de relógio e canetas de valor poder fazer uma avaliação especializada,” explicou o gerente regional.
Ainda segundo Vieira, além da facilidade outra vantagem do penhor é a taxa de juros que atualmente é de 2,10% ao mês. o Penhor pode ser renovado quantas vezes o cliente quiser. Os bens ficam em total segurança em cofres. Depois de quitar o contrato, o cliente recebe seu bem de volta,” destacou o gerente regional.
O valor mínimo para o penhor é de R$ 50,00 e o limite de empréstimo pode chegar até 100% do valor da garantia para os clientes que recebem o crédito salário na CAIXA. Para novos clientes ou clientes sem crédito salário na Caixa, o limite poderá chegar até 85% do valor avaliado pela joia. Para contratar o penhor basta que cliente apresente a carteira de identidade, CPF em situação regular e comprovante de residência.
A facilidade de se penhor uma joia tem atraído clientes como a dona Geni de Souza. A cozinheira utiliza o serviço há anos. Primeiro começou como empréstimo, deixando a joia e utilizando o dinheiro para as despesas. Agora ela já utiliza o penhor como forma de investimento, penhorando joias que compra em leilões também oferecidos pela própria Caixa.
“ No começo eu penhorava para ter o dinheiro em mãos e pagar dívidas, mas com o passar dos anos vi que também podia comprar joias através dos leilões e por um valor bastante acessível e ai passei a investir na compra das joias e deixa-las no cofre e aplicando o dinheiro da melhor forma”, finalizou a cozinheira que enxergou no penhor um bom negócio.