Coletivo Educação entrega propostas aos candidatos a prefeito de Poços
O Coletivo Educação de Poços de Caldas entregou na última quinta-feira, 10, as propostas elaboradas pelos educadores aos candidatos e pré-candidatos a prefeitura de Poços. O objetivo é que as preposições sejam inseridas às propostas de cada um dos candidatos.
Ao todo são 21 propostas foram elaboras pelos 35 educadores que integram o Coletivo, que conhecem de perto a realidade do ensino publico municipal.
Entre as principais preposições estão melhorias na estrutura das escolas municipais, bem como reformas necessárias, construção de mais creches. No âmbito pessoal, as propostas também visam melhores condições de trabalho, capacitação e principalmente o cumprimento total do Piso Nacional do professor.
As propostas foram apresentadas de forma remota e contou com a participação de 8 candidatos e pré-candidatos, além de representantes. Todos se comprometeram em inserir as propostas ao plano de governo e ainda discutir com o Coletivo a melhor forma de implantar as reivindicações após o término das eleições.
O Coletivo Educação foi criado em 2015 e nas eleições anteriores para prefeito foram apresentadas 17 propostas.
Confira abaixo as 21 propostas apresentadas aos candidatos:
– Garantir a formação continuada efetiva dos profissionais da educação;
– Aprovar na Câmara Municipal o documento municipal “Diretrizes para Elaboração dos Currículos Escolares”;
– Realizar parcerias com universidades visando ao atendimento médico, psicológico e odontológico, dentre outros possíveis, aos alunos e profissionais da educação;
– Cumprimento total da lei 11.738/2008;
– Buscar meios para ampliação da oferta de cursos de licenciatura e pós-graduação por meio de parcerias da Autarquia Municipal de Ensino (AME) e instituições de ensino superior públicas;
– Não realizar, no âmbito das unidades do sistema municipal de educação, em qualquer setor, terceirizações de serviços públicos prestados;
– Vetar qualquer proposta inspirada ou semelhante à Escola Sem Partido, lembrando que o STF já agiu nesse sentido;
– Articular serviços públicos num trabalho intersetorial de suporte à educação;
– Melhorar as instalações das unidades escolares, garantindo atendimento com espaço adequado;
– Garantir o pleno funcionamento das bibliotecas escolares;
– Ampliar a equipe de atendimentos para reparos, consertos, manutenção geral nas unidades da rede municipal de ensino, dotando-as de insumos suficientes para a execução de seu trabalho;
– Garantir e ampliar propostas para efetivação das leis 10.639/2003, 11.645/2008 e temas voltados a questões das pessoas com deficiência, de diversidade de gênero, étnica, religiosa e cultural;
– Estimular a autonomia financeira das unidades escolares no que concerne a verbas relativas à manutenção e custeio, bem como garantir a formação e profissionais para o gerenciamento democrático desses recursos;
– Ampliar a oferta de cursos noturnos, sobretudo EJA e outros em parceria com os governos estadual e federal, articulado a cursos técnicos e profissionalizantes;
– Regulamentar o afastamento remunerado para a formação continuada dos professores da rede municipal para programas de pós-graduação strictu sensu;
– Garantir a Lei 13.935/2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e de Serviço Social nas redes públicas de educação básica;
– Criar critérios transparentes e divulgação dos inscritos e classificados no processo de contratação como funcionários temporários;
– Tornar pública uma listagem das crianças que estão à espera de vagas na Educação Infantil e explicitar regras de atendimentos prioritários;
– Construir mais centros de Educação Infantil, com recursos próprios ou parcerias (Estado e União), observando as regiões de maior demanda;
– Apresentar um plano de acolhimento dos alunos e profissionais no pós-pandemia no que tange às questões sanitárias e pedagógicas nas instituições escolares; – Garantir a efetiva participação da comunidade escolar e dos profissionais da educação na revisão do Plano Decenal Municipal de Educação de Poços de Caldas.