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Operação Casa Limpa: PM e MP de São Paulo cumprem mandados em Poços de Caldas

Dois empresários de Poços de Caldas, que não tiveram os nomes divulgados foram alvos de uma operação conjunta na manhã desta quarta-feira, 21, entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Setor de Competência Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça.

A ação investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude licitatória e lavagem de dinheiro e resultou na prisão do prefeito de Casa Branca/SP – foto MPSP

A ação denominada Operação Casa Limpa faz parte de uma investigação de crimes de corrupção ativa e passiva, fraude licitatória, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Com apoio do 24º Batalhão da Polícia Militar do Interior e do 5º Batalhão de Ações Especiais da corporação, houve o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, atingindo alvos nas cidades paulistas de Casa Branca, Santana de Parnaíba, Santos e Cubatão, além de Poços de Caldas -MG.

Na cidade, os policiais estiveram em duas casas no bairro Vila Bela, no centro da cidade e também na Vila Togni, zona oeste. Os policiais apreenderam celulares, notebooks, computadores, HDs externos e documentos nos dois imóveis. .

Durante a operação no interior paulista, por determinação judicial, o prefeito de Casa Branca, Marco César de Paiva Aga (Republicanos) foi preso preventivamente nesta manhã.

Segundo o apurado pelo Ministério Público até o momento, uma empresa privada de saneamento teria subornado agentes públicos, incluindo secretários municipais e prefeitos, para ser favorecida em contratos de concessão de serviços de água e esgoto em municípios do interior paulista.  

Parte dos repasses de valores teria acontecido, de acordo com as investigações, mediante “triangulação financeira”, com envolvimento de terceirizados da empresa de saneamento e contas bancárias de parentes ou pessoas indicadas pelos agentes públicos. 

A investigação teve como base análise de diversas provas documentais e depoimentos, além de dados bancários e fiscais de agentes públicos, familiares e pessoas próximas. 

O exame do material apreendido e outras diligências darão continuidade às apurações. – Fonte Ministério Público de São Paulo.

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