Tem início nesta segunda-feira, 13 as eleições para escolha da nova diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas.

Este ano a disputa pela presidência do Sindsev terá duas mulheres como candidatas: Marieta Caneiro pela Chapa 1 Resistência, que concorre à reeleição e Greice Keli, que se candidata pela primeira vez ao cargo pela Chapa 2 Renova Sindserv.

As duas chapas contam com 30 integrantes representando os servidores municipais dos mais variados setores da Prefeitura, desde setor administrativo, DMAE, educação, obras, Guarda Municipal, saúde entre outros.

As eleições para escolha de uma nova diretoria coincide com ano em que o Sindserv completa 35 anos.

A votação será nesta segunda e terça-feira (13 e 14) das 7h às 18h.

Essa escolha determinará a representação legítima de todos os servidores para o período de 2023 a 2027.

A eleição vai contar com cinco urnas fixas e 15 itinerantes, a votação estará disponível para aqueles que estiverem filiados até 15 de maio de 2023 e com a contribuição sindical em dia.

As urnas fixas estarão localizadas na sede do Sindserv, na prefeitura, DMAE central, DMAE Ceope e SAMU.

As urnas itinerantes percorrerão todos os setores da prefeitura das 7h às 18h, com a possibilidade de prorrogação até às 21h na UPA, Hospital Margarita Morales, Hospital da Zona Leste e Guarda Municipal.

A apuração, conforme estipulado pelo estatuto, será imediata e conduzida pela comissão eleitoral após o fechamento das urnas, com expectativa de divulgação dos resultados nas primeiras horas do dia 15, quarta-feira.

 

Chapa 1 Resistência

De acordo com Marieta Carneiro, atual presidente do Sindserv, a Chapa Resistência é composta por servidores municipais com conhecimento Legislativo e experiência adquirida ao longo dos anos de luta pela classe trabalhadora. “ A Chapa Resistência tem este nome porque somos a força da resistência. Resistimos a muitos momentos difíceis na vida dos trabalhadores, como a retirada dos diretos através das Reformas Trabalhista e Previdenciária, nas alterações de porcentagem para investimento na saúde e educação, na alterações das leis federais, como a da Guarda Municipal, piso nacional do magistério e da enfermagem, regulamentação dos agentes de endemias e agentes comunitários da saúde. Todos estes enfrentamentos fizemos com muita dedicação e resistimos a tentativa de desmantelar a organização sindical. Enfrentamos tudo com muita responsabilidade e trabalho, mesmo nos momentos mais difíceis não recuamos a ser candidatos e continuar aqui a defesa do servidor,” destacou Marieta.

Marieta Carneiro está à frente do Sindserv por 3 mandatos e concorre à reeleição. “Em alguns momentos fomos chapa única , pois somente nós ficamos à disposição de enfrentar o governo federal com a sua agressividade com a classe trabalhadora. Por isso nós nos colocamos novamente como candidatos com para a defesa dos trabalhadores,” completou Marieta.

 

Chapa 2 – Renova Sindserv

A Chapa 2 – Renova Sindserv tem como presidente a supervisora pedagógica, Greice Keli, que se disputa à presidência pela primeira vez.

De acordo com a candidata, a chapa foi articulada através da união dos trabalhadores para estudo do Estatuto Jurídico e mobilização contra prejuízos para o servidor. “Esta é a primeira vez que me candidato e articulo uma chapa para fazer parte das eleições do Sindserv. É uma chapa formada por pessoas de vários setores da prefeitura. Fizemos uma chapa bem variada com pessoas que possam representar de verdade os servidores, pessoas que têm história de luta. São servidores atuantes nas assembleias e mobilizações sindicais e trabalhistas,” explica Greice Keli.

Ainda de acordo com Greice Keli Chapa Renovação visa fortalecer as ações do Sindicato voltadas para o servidor municipal. “ A nossa ideia é fazer um sindicato forte e combativo, de coragem e que não tenha medo de lutar pelos direitos dos servidores. Um sindicato que seja acolhedor ao mesmo tempo para o servidores. A Renovação quer um sindicato que seja incisivo e potente na luta contra qualquer tipo de desrespeito por parte do Executivo, das chefias, contra assédio moral, uma vez que 80% funcionalismo público é composto por mulheres.

Nós queremos resgatar a credibilidade que o sindicato precisa ter quanto entidade representativa da categoria, “finaliza Greice Keli.