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Empresa de resinas retoma atividades da M&G Fibras em Poços

A empresa 3Rios Resinas está retomando as atividades da extinta M&G Fibras em Poços de Caldas. Desde julho do ano passado depois que a fábrica foi fechada e dispensou os 250 funcionários a 3Rios assumiu a planta e retomou a produção, inclusive com a geração de 110 empregos diretos e indiretos, absorvendo parte da mão de obra dispensada com o fechamento da M&G há um ano.

Assinatura do protocolo foi no gabinete do prefeito – foto Poçoscom.com

Na tarde desta sexta-feira, 8, representantes da 3Rios Resinas assinaram um protocolo de intenções para instalação de um centro de distribuição na cidade. A assinatura ocorreu no gabinete do prefeito Sérgio Azevedo. 

A 3Rios, de São Bernardo do Campo (SP), é a principal distribuidora de resina PET do Brasil. O grupo tem um armazém em Três Rios (RJ) e outro no Recife (PE). Com a reativação da unidade fabril e os novos investimentos com o centro de distribuição e a reativação da unidade de poliéster têxtil a expectativa é de um faturamento deve ficar acima dos R$ 120 milhões em 2019. “É uma ação significativa trazendo uma resposta para o povo de Poços de Caldas. O faturamento previsto para este ano significa um aumento na arrecadação do ICMS e na arrecadação do Município e ainda a geração de emprego, além de contribuir para o fomento das cooperativas de material reciclável da cidade”, destacou o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Flávio Faria.

De acordo com o presidente da 3Rios, Marcos Antônio Marchioni Spinetti, a companhia comprou a unidade fabril da M&G Fibras com outro conceito em relação a matéria prima utilizada pela empresa anterior que acabou fechando por conta da concorrência dos produtos chineses. Visando a competitividade no mercado a nova unidade fabril não vai produzir a fibra de poliéster a partir de matéria prima derivada do petróleo, cujo custo e logística não é viável. “Com a reativação da planta de reciclagem unidade fabril a produção passou a ser feita através do resíduo plástico de pet com uma matéria prima reciclada de poliéster que não sofre uma concorrência direta com o importado, pois é uma matéria prima específica. A gente acredita que com a nova estrutura e novos desafios de reestruturação, seja das utilidades da empresa e do quadro de funcionários vamos conseguir reverter este quadro de inviabilidade da planta,” explicou o presidente da empresa.

De acordo com o prefeito Sérgio Azevedo a implantação da empresa deve incluir a retomada da linha de reciclagem. “Ela tem capacidade de comprar 100% das garrafas PET do nosso estado. Todos os catadores vão poder vender a eles, o que é importante tanto para a geração de renda quanto para o meio ambiente”, disse o prefeito. 

Além disso, está previsto um convênio com o Senai, para a criação de cursos profissionalizantes, e também uma contrapartida social por parte da empresa para promover melhorias de duas unidades de educação infantil com um total de R$ 80 mil reais.

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