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Estudantes que obrigaram o colega a comer lesma deixam a internação

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O processo que apura a prática de bullying segue na Vara da Infância e da Juventude – foto Roni Bispo

Os três adolescentes de 13,15 e 16 anos que obrigaram o colega da mesma escola, de 12 anos a comer lesma e beber água com cuspe deixaram a unidade socioeducativa e vão responder ao processo em casa.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informou ao Poçoscom na tarde desta terça-feira, 7, que os adolescentes foram desligados da custódia da unidade socioeducativa no dia 20 de dezembro de 2024, por determinação judicial.

De acordo com a Vara da Infância e da Juventude, os estudantes agora vão aguardar pelo trâmite normal do processo, que deverá passar pela fase de instrução, audiência e a sentença.

Os estudantes ficaram internados por três dias. Eles foram apreendidos no dia 17 de dezembro pela Polícia Civil em cumprimento a uma determinação da Vara da Criança e da Juventude a pedido do Ministério Público.

Na ocasião, a internação deveria ser  cumprida pelo prazo de 45 dias em um centro socioeducativo da região.

Bullying

O caso, considerado como bullying veio à tona depois que a mãe da vítima registrou uma denúncia no dia 12 de novembro, após a circulação de vídeos, gravados pelos suspeitos obrigando o estudante a comer a lesma e a beber a água com o cuspe.

A Polícia Civil passou a investigar o caso sob sigilo. Na época, a mãe relatou que o bullying ocorreu no dia 7 de dezembro, mas ela só tomou conhecimento depois que uma vizinha mostrou os vídeos feitos pelos próprios agressores e chamou atenção para a gravidade da brincadeira de mal gosto.

Após comer a lesma e beber a água com o cuspe, o estudante chegou a ser internado e só então revelou que estava sendo perseguido, ameaçado e agredido pelos colegas.

Todos os envolvidos, vítima e agressores estudam na mesma escola, porém a direção informou que o bullying ocorreu fora da instituição e fora do horário escolar. O fato foi passado para os familiares da vítima.

Na época, a Secretaria Municipal de Educação informou que todas as medidas cabíveis foram adotadas com encaminhamento dos devidos relatórios para o Conselho Tutelar. Ainda segundo a Secretaria de Educação, na ocasião, a escola recebeu e atendeu as solicitações do Ministério Público.

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