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Funcionários da Santa Casa decretam estado de greve

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Poços de Caldas e região deflagrou estado de greve por tempo indeterminado após uma assembléia realizada entre os representantes do sindicato e funcionários da Santa Casa. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira, 1º. O sindicato garante que os serviços essenciais serão mantidos.

Greve está prevista para o dia 1º de julho – foto arquivo Poçoscom.com

De acordo com a presidente do sindicato, Valdeslaia de Couto, na próxima segunda-feira será realizada uma reunião para definir como será a greve. Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 5,6%, baseado no índice da inflação e o mesmo percentual de reajuste do vale-alimentação.

Como houve negativa por parte da diretoria da Santa Casa, ficou decidido em assembleia que os funcionários entrariam em estado de greve até que haja um acordo entre os trabalhadores e a direção do hospital.

A proposta feita pela Santa Casa foi um reajuste bem abaixo do que a categoria reivindicava e de forma escalonada.  Quem ganha salário de até R$ 2.000,00 mil receberia aumento de 2%; funcionários que recebem de R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00 teriam reajuste de 1% e quem recebe acima dos R$ 3 mil não teria reajuste algum. Eles também não teriam direito ao reajuste de 2,11% do vale-alimentação, proposto pela direção do hospital.

De acordo com a presidente, desde o ano passado os funcionários estão sem aumento salarial. “Por conta da crise financeira que a Santa Casa passava no ano passado, antes da intervenção administrativa por parte da Secretaria Municipal de Saúde, não foi solicitado aumento de salário como forma de contribuir para o acerto das finanças e os funcionários ficaram sem aumento de salário, “ disse a presidente.

De acordo com o superintendente da Santa Casa, Azér Zenun, foram feitas várias reuniões durante as negociações do reajuste, mas a proposta não foi aceita. “Nós fizemos uma proposta dentro do que é possível, mesmo sem condições e o sindicato não aceitou. Dos 900 funcionários da Santa Casa cerca de 300 são sindicalizados, portanto nós estamos muito tranquilos e os funcionários vão continuar trabalhando, pois todos têm consciência do que tem sido feito para manter a Santa Casa”, destacou o superintendente.

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