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Hortaliças produzidas em presídio são doadas para entidades beneficentes

Um projeto desenvolvido dentro do Presídio de Botelhos tem contribuído com a socialização de detentos, ou reeducandos, como são tratados pela Suapi – Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais. Trata-se de uma horta comunitária criada em junho deste ano e que vem beneficiando entidades e instituições da cidade e região.

Detentos têm a oportunidade de se recuperar por meio do projeto
Hortaliças são cuidadas pelos detentos desde o plantio até a colheita

A horta comunitária fica dentro do próprio presídio e tem capacidade de produzir até 10 mil pés de alface numa área de mil metros quadrados. No local vai ser produzido também brócolis, couve-flor,  fava e ainda  abóbora, beterraba, cenoura e mandioca. E um detalhe, tudo é orgânico.

Hortaliças são cultivadas em uma área de 1.000 m2
Hortaliças são cultivadas em uma área de 1.000 m2

O projeto foi implantado depois que a antiga cadeia passou a ser administrada pela Suapi. De acordo com o diretor do presídio de Botelhos, Baruk Francisco Pinto, a horta é uma forma de socialização do detento e funciona como uma terapia ocupacional e assim de certa forma permite com que o interno se recuperar por meio do trabalho e sair da unidade uma pessoa melhor de quando entrou.

A horta comunitária é uma oportunidade de socialização
A horta comunitária é uma oportunidade de socialização

Ao todo 8 detentos participam do projeto, onde têm a oportunidade de realizar atividades manuais como o manejo e o cultivo das plantas.

Segundo o coordenador de segurança do presídio, Robson Austo da Silva, que acompanha de perto as atividades na hora, toda  produção é doada para entidades e instituições beneficentes de Botelhos e região. Na semana passada por exemplo,  4 entidades de Poços de Caldas receberam a doação de alface do presídio.

Na semana passada 4 entidades de Poços de Caldas receberam doações
Na semana passada 4 entidades de Poços de Caldas receberam doações

Além da horta comunitária, outras atividades vem sendo realizadas no presídio visando a socialização dos detentos. Entre elas sessões de leitura, acompanhamento psicológico.

Ainda segundo do diretor do presídio, Baruk Francisco Pinto, todo este trabalho só está sendo possível graças a parceria que foi feita entre várias empresas de setores diferentes de Botelhos.

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