Hospital Santa Lúcia oferece núcleo de apoio à pacientes antes e depois da cirurgia bariátrica 

O Hospital Santa lúcia – O Hospital do Coração, há dez anos vem se tornando também referência na cirurgia bariátrica, principalmente após a receber o Certificado de Acreditação em Cirurgia Bariátrica, se tornando um dos 8 hospitais acreditados do País. 

A certificação obtida através da WMA – World Medical Accreditation ocorreu em agosto de 2022 é o reconhecimento das cirurgias bariátricas realizadas há uma década. 

Para a realização da cirurgia bariátrica o hospital conta com uma equipe médica composta pelos cirurgiões Dr. Daniel Marcus Gonzaga Quites e Dr. Paulo Sergio Hansen Martins, além de da equipe de anestesiologia e equipe multiprofissional especializada no atendimento destes pacientes. 

Atualmente o Hospital Santa Lúcia realiza uma média de 30 cirurgias ao ano. O sucesso da recuperação dos pacientes é o resultado do trabalho do Núcleo Bariátrico, que oferece acompanhamento humanizado antes e depois da cirurgia. 

Por meio do núcleo os pacientes participam de aulas semanais, onde os profissionais vão explicar sobre todo o processo cirúrgico, os prós e contras. Os pacientes são orientados sobre o tipo de exame necessário para a cirurgia, os riscos antes e pós operatório. “A aula é muito explicativa e direcionada para os pacientes que querem fazer a bariátrica. Antes de tudo o paciente precisa atender ao perfil em que a bariátrica é indicada, ou seja, a cirurgia é indicada depois que paciente passou por 5 profissionais: o cirurgião bariátrico, cardiologista, o pneumologista, endocrinologista, nutricionista e um psiquiatra. Além disso a pessoa tem que comprovar que tentou emagrecer durante dois anos de dieta ininterruptos ou 5 anos com dieta, mas não conseguiu perder peso sozinha. Neste caso a cirurgia é autorizada por ser uma questão de saúde e não de estética,” explica o dr. Daniel Marcus. 

Obesidade, preconceito e qualidade de vida

O servidor público, Felipe Tedes de 27 anos é um dos pacientes que participam das aulas. Além da obesidade ele também sofre com a asma e bronquite, que tem sido agravada por causa do sobre peso. 

Vítima de preconceito devido a obesidade, ele está ansioso para fazer a cirurgia e ter mais qualidade de vida. “Eu já fiz todo tipo de dieta e não consigo emagrecer. Cada organismo tem um metabolismo diferente. As vezes no ônibus as pessoas não querem sentar ao seu lado pelo simples fato de você ser gordo. As pessoas não entendem, não tem empatia com a pessoa obesa. Eu estou confiante que com a bariátrica eu vou seguir em frente e ter qualidade de vida,” disse o servidor público. 

A qualidade de vida é tudo que a lojista Carla Melo espera daqui pra frente. Com apenas um dia de cirurgia, ainda internada ela conta que ao longo dos 28 anos também fez de tudo para emagrecer, até que passou usar medicamentos o que trouxe consequências para a saúde. 

A esperança ressurgiu depois que a mãe dela fez a cirurgia bariátrica e hoje é uma nova pessoa. Experiência que a motivou e passou por todos o processo para também fazer a bariátrica. 

A cirurgia para minha mãe foi um divisor de águas na vida dela. E eu também queria ter uma qualidade de vida melhor olhando para os resultados da minha mãe, que me apoiou e incentivou a operar.  

Eu estava com problemas no joelho por causa do sobre peso, problema na vesícula e principalmente na autoestima. Eu sou lojista e não conseguia se quer usar as roupas da minha loja. Não é nem preconceito, mas é muito difícil comprar roupa para obeso é inacessível. Eu espero com a cirurgia que daqui pra frente eu tenha uma vida nova com muita saúde e estruturada,” se emociona Carla.