Inadimplência aumenta 30% devido à Pandemia, diz ACIA
Os mais recentes dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito, divulgados pela Associação Comercial, revelam que a inadimplência em Poços de Caldas aumentou devido à pandemia.
Segundo os dados o número de Registros ( nomes incluídos no SCPC ) caiu 18% em 2021, porém o número de cancelamentos, ou seja, os nomes retirados do sistema, também caiu 48%, o que representa um aumento de 30% de pessoas endividadas na cidade.
De acordo com a ACIA antes da pandemia a inadimplência ficou estável durante os anos de 2015 até 2019.
A explicação, segundo o novo presidente da ACIA, Giovani Granato, é o fato de milhares de trabalhadores terem perdido seus empregos nestes dois últimos anos, o que os impossibilitou a quitação dos compromissos financeiros. “ Com a retomada das contratações por parte das empresas, nos últimos meses, e com o avanço da vacinação contra o Covid, acreditamos que este ano de 2022 será bem melhor, isto se os Podres Públicos não interferirem novamente com atitudes precipitadas e desnecessárias com fechamentos das lojas comerciais, e empresas de modo geral. Em nosso primeiro encontro com o prefeito Sérgio Azevedo, ele informou que nos próximos meses diversas empresas deverão se instalar em Poços, o que deverá impulsionar empregos e renda ao Município“, disse Granato.
Ainda segundo Granato, assim como em todo país, as vendas no comércio de Poços caíram 30% em 2021 em relação a 2019, já que não há como se comparar com 2020, ano que surgiu a pandemia e que as restrições foram as que mais prejudicaram as lojas e o setor turístico de Poços.
O presidente da ACIA se mostra otimista com este ano que se inicia para todos os setores. “ No segundo semestre do ano passado já observamos uma reação, e esperamos que o controle da pandemia possa animar os empresários para investir mais em seus produtos, vitrines e promoções, neste ano, e que possamos ver o turismo também alavancando a economia da cidade. É fundamental também que os proprietários de imóveis estejam sensibilizados com tudo o que os comerciantes passaram, e ainda passam, com as medidas da pandemia, e não reajustem os aluguéis pelo IGPM, e sim pelo IPCA, para que não tenhamos mais fechamentos de lojas “, disse Granato.
