João Papelão é encontrado morto na zona rural de Caldas
O empresário João Batista dos Reis, de 63 anos, mais conhecido como João Papelão foi encontrado morto na tarde deste domingo, 31, no sítio dele na zona rural de Caldas. Em setembro de 2017, o empresário do ramo de recicláveis, foi condenado a 18 anos de prisão pelo assassinato da servidora pública, Andreia Araújo de Almeida, de 34 anos.
A filha do empresário foi informada pelo vizinho de o pai dela estava caído e a porta da casa estava trancada, sendo necessário arrombar a porta.
Uma ambulância da Santa Casa de Caldas foi e uma enfermeira atestou o óbito. De acordo com a Polícia Militar de Caldas, como não havia sinais de violência no corpo foi liberado para o serviço funerário.
A funerária Bom Pastor de Caldas, informou que a família ainda não havia decido sobre velório, porém o corpo do empresário será levado para Limeira, onde será cremado.
Por meio de um documento enviado ao Poçoscom.com, o escritório de advocacia da família do empresário informou que a causa da morte de João Papelão foi natural.
O crime
O assassinato de Andreia aconteceu em 15 de janeiro de 2014, quando a servidora foi levada em um carro quando chegava em casa. Dias depois o corpo dela foi encontrado na zona rural próximo a Palmeiral.
A Polícia Civil chegou aos acusados por meio de imagens de câmeras de segurança que ficavam nas casas próximo ao trabalho e o prédio onde Andrea morava.
Dos 5 acusados, apenas Liliane, não ficou presa e pode aguardar pelo julgamento em liberdade.
Segundo o inquérito policial, a motivação do crime teria sido o desentendimento na partilha dos bens depois que o relacionamento entre Andrea e o empresário chegou ao fim. Na época o patrimônio de João Papelão que tinha a reciclagem como principal fonte de renda variava de R$ 50 a 70 milhões.
Em setembro de 2017 os réus foram a júri popular e condenados. O empresário João Batista dos Reis, o João Papelão, acusado de ser o mandante do crime foi condenado a 18 anos de prisão, porém lhe foi concedido o direito de recorrer da decisão em liberdade.
João Papelão já havia cumprido 1 ano e 6 meses de prisão, até ser concedida liberdade provisória até o julgamento.
Ednilson Martins de Souza que teria contratado os pistoleiros pegou pena de 18 anos e 8 meses em regime fechado. A esposa dele, Liliane Gonçalves da Silva, que também teria contratado os matadores, foi absolvida.
Já os pistoleiros Marcio da Silva, foram condenados a 14 anos de prisão e Luciano Moreira dos Santos pegou 12 anos e 6 meses de prisão. Os dois também foram condenados pelo crime de ocultação de cadáver.