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Ministério da Saúde libera R$ 25 milhões para Poços de Caldas, 10 anos depois de implantação de programa

Dez anos depois da criação do Plano de Ação Regional da Rede de Atenção Básica às Urgências e Emergências do Estado e dos Municípios de Minas Gerais pelo Ministério da Saúde, o secretário municipal de Saúde, Carlos Mosconi, divulgou na manhã de hoje, 6, no gabinete do prefeito Sérgio Azevedo, a liberação de R$ 25.376.209,92 que serão repassados em parcelas mensais ao longo de 4 anos para os hospitais da Santa Casa e Santa Lúcia.

Recursos serão liberados ainda este mês
Recursos serão liberados ainda este mês

Os recursos foram liberados de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União no dia 29 de dezembro de 2016 e segundo o secretário de Saúde, o dinheiro já será repassado para as instituições já neste mês de janeiro.

De acordo com Mosconi, de início o programa contemplava somente o serviço de urgência e emergência da Santa Casa, mas em contato com o Ministério da Saúde no final do ano, foi feita uma observação junto ao órgão federal sinalizando que o Santa Lúcia é um hospital que também atende urgência e emergência, sendo referência em toda região para atendimento cardiológico e também de neurologia. Sendo assim o Santa Lúcia foi incluído no programa. ” Há dois meses já vínhamos fazendo um levantamento junto a secretaria e o Ministério da Saúde a respeito dos recursos e fomos avisados de que seriam liberados a partir de janeiro, porém solicitamos que o Santa Lúcia que é um hospital de referência também fosse contemplado. A portaria foi publicada no final de dezembro e ainda este mês o dinheiro será repassado”, ressaltou Carlos Mosconi.

Por ano a Santa Casa vai receber R$ 4.444.323,84 na forma de parcelas a cada mês em torno de R$ 370 mil reais. Com este recurso, mais os R$ 200 mil repassados pela prefeitura ao mês, o vice-provedor da instituição, Marcos de Carvalho Dias, acredita que a instituição terá um fôlego a mais com as despesas na área de urgência e emergência, tendo em vista que os recursos emergenciais repassados pelo Município iriam acabar neste mês. Ainda segundo o vice-provedor este dinheiro será usado no custeio do atendimento que hoje está na casa dos R$ 450 mil reais por mês com despesas com médicos e material médico-hospitalar. “Estes recursos vem complementar e dar tranquilidade para a gestão da Santa Casa até o final do ano com esta verba, para um setor que atualmente atende mil pessoas por mês de Poços e região”, completou o vice-provedor.

Sentimento de alívio também para o diretor do Hospital Santa Lúcia, Assad Aun Neto. A instituição vai receber ao ano a quantia de R$ 1.899.728,64 que também serão repassados em parcelas mensais. Para o diretor a saúde é um serviço extremamente importante para a cidade que não estava sendo contemplada pelo Ministério da Saúde a contento. “Nós vamos começar o ano com um complemento de um déficit que já vinha se arrastando”, comemorou o diretor pela liberação dos recursos .

Ainda segundo Assad Aun Neto, é importante que a atual administração trabalhe na integração entre os hospitais que atendem o SUS, tem uma finalidade muito importante porque vai fazer da cidade um órgão completo no atendimento à saúde. “A integração representa os hospitais trabalharem em parceria, e isso é exceção e é isso que eu espero desta nova administração que já sinalizou atenção para a saúde do município”, completou Aun.

E a saúde tem sido um dos principais focos da nova administração que já anunciou na manhã desta quinta-feira, 5, durante reunião com os prefeitos integrantes do Cismarpa o retorno do mutirão da catarata. De acordo com o prefeito Sérgio Azevedo, as tentativas de se fazer com que as prefeituras que também utilizam os serviços da Santa Casa de Poços de Caldas e passem a contribuir financeiramente com as despesas. “Nós vamos trabalhar em cima disso porque Poços de Caldas não pode mais arcar sozinha com os custos. Inúmeras pessoas vêm para cá para ser atendidas, isso é justo pois Poços é uma cidade de referência, mas as prefeituras vizinhas têm que colaborar, cada uma tem que arcar com sua parte. Eu tenho certeza que os prefeitos estão cientes disso. Da nossa parte temos a boa vontade de chegar a um consenso, mas temos a tranquilidade de ir para um confronto caso não queiram colaborar. Nós não podemos deixar que nossa cidade seja a única responsável para arcar com tudo. O Governo do Estado, Governo Federal têm que fazer a sua parte e é isso que vamos estar exigindo para que todos juntos resolvam os problemas da saúde”, concluiu Sérgio.

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