Morre o Velho Lobo, Zagallo, tetracampeão mundial
Morreu na noite desta sexta-feira, 5, o tetracampeão mundial Mário Jorge Lobo Zagallo aos 92 anos de idade.
O Velho Lobo morreu às 23h41 no Hospital Barra D’Or, onde o ídolo estava internado desde o final do ano passado. Zagallo não resistiu a uma falência múltipla de órgãos resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes.
Zagallo foi tetracampeão mundial como jogador, técnico e auxiliar técnico com a Seleção Brasileira.
Zagallo ganhou duas Copas do Mundo como jogador: em 1958, na Suécia e em 1962, no Chile. Também foi campeão como treinador em 1970, no México, e outra, de 1994, como coordenador técnico.
Ele ainda treinou a Seleção Brasileira nas Copas de 1974, na Alemanha, ficando em quarto lugar; de 1998, na França, sendo vice-campeão, e de 2006, novamente na Alemanha terminando em como assistente técnico.
A Confederação Brasileira de Futebol decretou luto de sete dias em homenagem à memória do seu eterno campeão.
O velório será na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30 deste domingo.
A solenidade será aberta ao público. O sepultamento ocorrerá às 16h do mesmo domingo no Cemitério São João Batista. (Fonte Agência Brasil)
Zagallo em Poços de Caldas
Em 1958, Zagallo esteve em Poços de Caldas durante os treinos preparativos antes da seleção brasileira embarcar para a Suécia para vencer a Copa do Mundo. O primeiro título do Velho Lobo.
Além de Zagallo, o elenco na época era composto por Pelé, Pepe, Gylmar, Castilho, Zito, Didi, Vavá, Mazzola, entre outros grandes nomes que fizeram história na seleção e no coração dos brasileiros.
A Seleção Brasileira ficou concentrada por dez dias no Palace Hotel. A rotina incluiu banhos termais, mecanoterapia, exames médicos, odontológicos, psicológicos, cuidados estéticos e atividades recreativas.
O Country Club foi utilizado para práticas de lazer e o Estádio Coronel Cristiano Osório para o treinamento dos futuros campeões.
Após os preparativos em Poços de Caldas e Araxá, parte dos jogadores e da comissão técnica brasileira embarcou para a Suécia e voltou de lá com o primeiro título e a taça de campeão mundial, a Jules Rimet.
O título consagrou o futebol brasileiro, que foi mundialmente reconhecido e Poços de Caldas registrada na memória do futebol brasileiro.