Ministério Publico

Mulher é condenada a 22 anos de prisão pelo assassinato do companheiro em Conselheiro Lafaiete

Amante dela também foi sentenciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver

O Tribunal do Júri de Conselheiro Lafaiete, região Central, condenou nesta semana uma mulher a 22 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela tentativa de homicídio e pelo assassinato do companheiro em 2021. O amante dela, que também participou dos crimes, foi condenado a 11 anos de reclusão, em regime também fechado. Os dois foram sentenciados por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de fogo, e por ocultação de cadáver.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em maio de 2021, os dois sedaram a vítima, depois a levaram até um local de Conselheiro Lafaiete conhecido como Morro do Pink Floyd. Lá atearam fogo no homem, enquanto ainda estava vivo, e, em seguida, tentaram ocultar o cadáver. O local escolhido é usado para descarte de lixo doméstico e resíduos de construção. Embora fique numa área de difícil acesso, o corpo carbonizado da vítima foi localizado por populares, que chamaram a polícia.

Segundo as investigações, a mulher e a vítima tiveram um relacionamento por um período de onze anos, o que resultou em dois filhos. Em 2020, a mulher começou a ter um relacionamento extraconjugal com um amigo do homem. Ao saber do caso, a vítima, com temor de deixar a mulher sozinha com os filhos, permaneceu na mesma casa, mas em quarto separado. A mulher, que dependia financeiramente da vítima, por cursar enfermagem e por possuir outra filha, teria começado a traçar o assassinato dele.

Para isso, conforme relata a denúncia do MPMG, ela, que pretendia ficar com todos os bens do casal e a pensão da vítima, planejou e executou, junto com o amante, o assassinato do companheiro. Primeiro, em abril de 2021, um mês antes do assassinato, ela dopou a vítima na tentativa que morresse de overdose. Entretanto, o crime não foi consumado. Depois, em maio, a mulher e o amante concluíram o crime.

Fonte: Ministério Publico MG

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