Padeiro que matou servente de pedreiro na zona sul vai a júri popular
Tem início na manhã desta quarta-feira, 29, no Fórum de Poços de Caldas o júri popular que vai julgar o padeiro Leonardo Rodrigues de Andrade, de 24 anos, pelo assassinato do servente de pedreiro, Renato Margarida Bezerra, de 29 anos. A vitima foi morta com 3 tiros em maio do ano passado.
O acusado está preso desde o dia 17 de maio, após se entregar à polícia. Na época em depoimento Andrade alegou que a motivação do crime foi mesmo vingança, pois havia levado um soco em um dos olhos no momento em que tentava separar uma briga entre a vítima e um amigo dele no sábado passado.
O padeiro precisou levar 8 pontos e depois disso passou a andar armado, pois segundo ele, o servente de pedreiro o ameaçou de morte.
Na manhã de terça-feira, 14, os dois se encontraram no terreno entre os bairros São Sebastião e Vila Matilde, na zona sul e como estava de posse de um revolver calibre 22, Andrade atirou em Renato e fugiu em seguida.
A arma usada no homicídio não foi apresentada pelo padeiro. Ele contou à polícia que se desfez do revolver.
Entenda o caso:
A vítima ia para o trabalho com um colega na manhã de terça-feira, 14, de maio de 2019, quando foi surpreendida por um homem que efetuou três disparos em um terreno entre os bairros São Sebastião e Vila Matilde na zona sul.
Um atingiu a testa, outro a boca e o terceiro perfurou o fígado e o pulmão pelo lado direito. Em seguida o autor fugiu. O colega de trabalho que presenciou o crime ficou e estado de choque precisou ser atendido no Margarita Morales.
A suspeita era que a motivação do crime tenha sido por vingança. Uma vez que a mãe da vítima contou à polícia que o filho dela se envolveu em uma briga atingindo um dos olhos do suspeito. O servente de pedreiro foi ameaçado por um amigo do suspeito.
De posse das informações a PM esteve no local de trabalho do suspeito, onde o patrão confirmou a briga entre os dois, inclusive ele teria socorrido o funcionário ferido. Porém na manhã daquela terça-feira, o rapaz não foi trabalhar e o patrão não conseguiu falar com ele por telefone.