Parceria entre Caldense e NBA visa revelar talentos do basquete na região
A Caldense anunciou na tarde desta sexta-feira, 30, uma parceria firmada com a National Basketball Association – NB, que tem como objetivo aplicar os métodos de treinamentos adotados pela NBA Basketball School. O clube passará a oferecer a consagrada metodologia da liga de basquete americana de treinos para jovens de 9 a 17 anos.
A apresentação aconteceu no auditório da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil. O público presente formado principalmente por alunos/jogadores da Caldense, pais e integrantes da diretoria do clube.
Durante o evento, foram apresentados os uniformes que serão utilizados durante a temporada. Em seguida aconteceram duas palestras. A primeira delas com o ex-jogador de basquete e atual comentarista dos canais ESPN Brasil, Eduardo Agra, que abordou temas como esporte, família e escola. A segunda palestra foi com o empresário e multi-esportista Arthur Borelli, parceiro do projeto NBA, com o tema “Muito além da linha de chegada”.
O projeto
Devido à exposição na mídia nos últimos anos, a marca Caldense vem ganhando cada vez mais força. Por conta disso, a NBA, que está à procura de potências do esporte, considerou a Veterana como um dos principais locais do Brasil para desenvolver sua metodologia.
A NBA Basketball School é uma rede de desenvolvimento de basquete que oferece aulas para jovens ao redor do mundo. O programa é voltado para a evolução técnica e a promoção de valores como integridade, trabalho em equipe, respeito e determinação.
O intuito principal é ajudar jogadores, pais e treinadores a entenderem melhor a logística do basquete e suas possibilidades. A metodologia foi elaborada por treinadores e jogadores, que atuaram ou atuam pela NBA, com o apoio de especialistas do esporte.
A programação de atividades abrange o treinamento em quadra, força, condicionamento e a educação, com o objetivo de fortalecer a cultura do basquete, ensinar lições de vida e capacitar jovens para o sucesso dentro e fora das quatro linhas.
Os treinadores da Caldense irão trabalhar em conjunto com a equipe de Operações Internacionais de Basquete da NBA para implantarem no clube as técnicas de treinamento de elite do basquete americano.
A divisão dos jogadores não se baseia por idade, mas sim por habilidades. Os atletas avançam de nível conforme evoluem suas técnicas. Nos primeiros quatro níveis do currículo, os treinadores se concentram em ensinar aos alunos os fundamentos básicos do basquete e usam uma lista de verificação para acompanhamento.
À medida que sobem de nível, os jogadores são submetidos a uma dificuldade e intensidade maior de treinos. Depois de completarem os quatro primeiros, os atletas avançam para o nível de elite, que é focado na parte tática, insere conceitos competitivos, técnicas avançadas e jogadas complexas, normalmente utilizadas na categoria profissional.
“O Brasil é o segundo maior mercado internacional para a NBA, o primeiro é a China. A NBA fez uma lista de clubes com grande potencial e, pelo fato de a Caldense possuir uma excelente estrutura e ter revelado o Raulzinho, a Veterana chamou a atenção dos americanos. Além disso, o Arthur Borelli, que trabalha na Think Sports, empresa responsável pela gestão da NBA no Brasil, tem parentes em Poços e apresentou um projeto para o nosso técnico Raul Togni” – comentou Júlio César de Freitas, diretor de basquete da Caldense.
“Ficamos empolgados com a possibilidade de colocar isso em prática e conversamos com a diretoria, que nos ajudou em todos os sentidos. Todos os atletas vão receber uniformes personalizados, a quadra irá exibir logos da NBA e os treinos serão reformulados. A Caldense será um dos primeiros clubes do país a se tornar um núcleo da NBA” – completou Júlio.
Ao todo serão disponíveis 170 vagas para jovens atletas. Os sócios da Caldense e os atletas que já treinam no clube terão prioridade. Posteriormente o restante das vagas será estendido também à comunidade. Segundo a diretoria do clube será feita uma seleção entre meninos e meninas que se interessam por basquete, assim como já é feito nas escolas públicas. Para participar do projeto, o atleta terá que estar matriculado.