PM vai apurar conduta de policial durante abordagem em bar
O comando da 18ª Companhia de Polícia Militar do Meio Ambiente instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta de um policial, que desferiu tapas em um homem durante uma abordagem em um bar no bairro Santa Rita, na tarde de sábado, 25, em Poços de Caldas.
A ação policial foi gravada pela câmera de segurança do estabelecimento. No vídeo aparecem cinco homens no interior do bar mais o proprietário, que joga sinuca com um dos clientes.
Duas equipes da PM chegam ao local e os policiais ordenam que os homens se posicionem para revista policial. Um deles permanece sentado à mesa, momento este que o policial do Meio Ambiente se dirige a ele e inicia a sequencia de tapas no rosto, na nuca e nas costas até que o frequentador do bar vai para a parede para ser abordado.
Mesmo já posicionado na parede e com os braços levantados, o policial continua agredindo o homem com tapas no rosto e também nas costelas. Os outros três policiais, dois do 29º Batalhão de Polícia Militar e outro do Meio Ambiente não interferem na abordagem.
Em contato com o advogado do dono bar, Fábio Camargo, informou que o estabelecimento vem sendo alvo constante de abordagens policiais, inclusive no sábado foram cerca de 4 idas ao bar.
Segundo ainda informou o advogado, a alegação da PM é de que o bar fica numa região onde ocorre intenso tráfico de drogas, porém Camargo disse que as agressões não se justificam e causam estranheza da forma que foi executada.
O Poçoscom.com também falou com o comandante da 18ª Companhia de Polícia do Meio Ambiente, capitão Emerson de Araújo Garro Brito. O comandante disse que se trata de um caso isolado e não condiz com a conduta da PM. Um procedimento administrativo foi instaurado para apurar os fatos e a conduta do policial.
O comandante informou ainda que será reforçado o treinamento dos policiais. “O mais importante, é que na PM os fatos são devidamente apurados. Inclusive, há estatísticas comprovando que a Justiça Militar é mais punitiva do que a Justiça Comum. Isso é transparência”, concluiu o comandante.
Meio ambiente? Q estranho
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