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Polícia Civil prende quadrilha que aplicava golpe no comércio. O prejuízo passa dos R$ 200 mil

O 18º departamento da Polícia Civil por meio das unidades de Poços de Caldas e Passos desarticulou uma quadrilha que aplicava golpes na cidade e cidades da região e também no interior de São Paulo.

Quadrilha agia no comércio da região e do interior de São Paulo – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Seis suspeitos presos durante a Operação Duplicata Fantasma foram apresentados na manhã desta terça-feira, 28, na Delegacia Regional de Polícia Civil, sendo 2 de Passos onde funcionava a suposta sede da empresa e 4 em Poços de Caldas.

De acordo com o delegado regional, Gustavo Manzolli, os integrantes da quadrilha realizavam vários tipos de compras no comércio utilizando o CNPJ de outras empresas por meio de duplicatas e cheques num esquema conhecido no meio policial como golpe da arara.

As vítimas concretizaram a venda a prazo acreditando estar vendendo para empresas idôneas, sem restrições, porém não recebiam pela mercadoria ou serviço prestado.

O esquema foi identificado há quase 30 dias quando uma funcionária de uma loja de pneus em Campestre desconfiou do CNPJ passado pelos integrantes da quadrilha. Os mesmos também chegaram a comprar pneus e peças de veículo em uma filial da loja em Poços de Caldas. Porém eles não sabiam que se tratava do mesmo proprietário.

A Polícia Civil foi chamada e passou a investigar e monitorar a quadrilha até dois deles foram presos em flagrante no momento em que assinavam mais uma duplicata na loja, a compra chegou a R$ 2 mil.

De acordo com o delegado da 3ª DRACO – Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado, Cleyson Brene, a quadrilha agia em cidades da região e também no interior de São Paulo. Eles compravam vários tipos de mercadorias, como pneus, peças de automóveis, sementes, alho, bolachas e papel sulfit, compra esta feita da papelaria Katavento que foi vítima duas vezes da quadrilha. Uma pela compra e outra pela utilização indevida do CNPJ, sem que o proprietário soubesse. Segundo a Polícia, o material comprado com duplicatas era revendido e lucro dividido entre os integrantes da quadrilha.

A polícia apurou que só de sementes foram R$ 90 mil reais em compras e em bolachas de uma empresa de Andradas o valor chegou a R$ 50 mil reais. A Polícia Civil estima até o momento um prejuízo de mais de R$ 200 mil nos comércios. Montante este que deve aumentar à medida que mais vítimas forem surgindo.

Os seis presos, sendo dois de passos onde funcionava a sede da suposta empresa e 4 em poços de caldas, negaram a participação no esquema. porém um organograma apresentado pela polícia civil revela a função de cada um dos integrantes, inclusive um contador em Passos estava envolvido.

Durante a apresentação os suspeitos negaram a participação nos golpes – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Os suspeitos Josué Faria Nogueira, 20 anos, Marcos Antonio Da Silva, 42 anos,  Pedro Joaquim De Souza, 29 anos,  Rodrigo Spartacus Artur, 38 anos, Rodrigo Piva Veronesi, 25 anos, e Sidney de Souza Delfino de 33 anos tiveram a prisão preventiva decretada e vão responder por estelionato e formação de quadrilha.

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