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Prisões de mesário e de eleitores marcam votação em Poços de Caldas

Um mesário que trabalhava na Escola Estadual Francisco Escobar, no Bairro José Carlos em Poços de Caldas foi preso na manhã deste domingo, 30, após ser flagrado pedindo votos para um dos candidatos à República. A boca de urna ocorreu na sessão 11, pertencente a 350ª Zona Eleitoral.

O mesário trabalhava na sessão 11 e foi flagrado fazendo boca de urna – foto arquivo

De acordo com o chefe do cartório eleitoral, Antônio Carlos Souza Pereira , no momento da abordagem policial, ele gravou um vídeo alegando que estava sendo preso só por estar com a camisa da seleção brasileira, mas a informação não procede.

A prisão foi motivada pela configuração do crime de boca de urna, previsto no parágrafo 5º do artigo 39 da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), que estabelece como punição a detenção de seis meses a um ano e multa de até R$ 15.961,50.

O homem foi conduzido à delegacia para o registro de boletim de ocorrência.

Também na Escola Estadual Francisco Escobar, um eleitor foi preso após ser flagrado tirando foto na cabine de votação. Outro eleitor também foi preso pelo mesmo motivo na Escola Municipal Professora Carmélia de Castro, na fazenda Catanduva, zona rural de Poços de Caldas.

Apesar das prisões, a votação no segundo turno  para a escolha do presidente da República no município foi bem tranquila, na maioria das sessões não houve filas, exceto na sessão 180 no Colégio Dom Bosco e na 102 no Colégio Nini Mourão, onde as urnas apresentaram problemas e tiveram de ser substituídas.

No primeiro turno houve uma demora e filas devido a quantidade de cargos.

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