Quadrilha que fornecia droga sintética e maconha para universitários é presa em Poços
Quatro pessoas foram presas na tarde desta segunda-feira, 20, por envolvimento com o tráfico de drogas. Entre os integrantes estava o engenheiro civil Clóvis Henrique da Silva, de 28 anos, apontado pela polícia um dos maiores fornecedores de drogas para universitários da cidade.
No apartamento do engenheiro localizado na rua Dr. Florencio Quinteiro Filho, no Jardim Dr. Ottoni, zona oeste da cidade foram apreendidos mais de 1.100 comprimidos de ecstasy, além de 29 porções de cocaína já embaladas para o consumo e 4,2 quilos de maconha e haxixe.
Também foi apreendida grande quantidade de metanfetamina, vendida na forma de cristais, chamada de MD ou ice, uma das drogas mais poderosas da atualidade. A equipe policial ainda localizou uma arma de fogo, R$ 4.200,00 em espécie e dois veículos.
No apartamento foram presos os outros integrantes do grupo, Ana Calara Pereira Neres Pinheiro da Silva, de 19 anos, namorada do engenheiro além de Tainâ Ariel dos Reis de 25 anos e Luis Eduardo Silvio, de 25 anos. Os dois últimos suspeitos foram presos no momento em que entravam no apartamento e deram de cara com a equipe dentro do imóvel.
De acordo com o delegado regional da Polícia Civil que supervisionou as investigações, Gustavo Manzoli, a equipe apurou que o grupo agia em ambientes universitários, no estacionamento das faculdades e ainda em festas raves. O grupo usava o whatssap para se comunicar com os usuários e vender as drogas. “ Era um tráfico exercido com maior descrição, mas graças o trabalho do serviço de inteligência conseguimos tirar de circulação um traficante considerado um dos maiores fornecedores de drogas para estudantes na cidade. Inclusive estamos apurando o envolvimento do suspeito com jovens presos no sábado, 18, em ônibus que iam para uma festa eletrônica no interior de São Paulo,” destacou o delegado regional.
A Polícia Civil também apreendeu um notebook com uma planilha de toda movimentação comercial com a venda de drogas. Cada comprimido era vendido a R$ 70,00.
De acordo com o delegado que comandou a operação, Cleyson Brene, de posse dos celulares apreendidos dos envolvidos a Polícia teve acesso à rede de usuários para quem o grupo fornecia as drogas. A intenção agora é prender o restante da quadrilha. “As diligências continuam para identificar outros integrantes do grupo, que nos entendemos de se tratar de uma organização criminosa pela complexidade e facilidade de vender drogas. Para se ter uma ideia o engenheiro mandava selfs do estacionamento das universidades para avisar os estudantes. Então o objetivo agora é tentar coibir esta prática, “ concluiu Brene.
Além dos delegados participaram da ação os investigadores: Barbara Bernardi, Douglas Chemello, Sinval Polla Garcia, Daniel Luis da Silva e Fillipe de Melo Silva, o perito Renê Arriero Shima e escrivão Aram Souza e Silva.