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Risco de desabastecimento gera filas em postos de combustíveis

O movimento tem sido intenso nos postos de gasolina de Poços de Caldas e região desde o início da manhã desta quarta-feira, 23, quando alguns estabelecimentos começaram a ficar sem combustível por causa da paralisação dos caminhoneiros. As manifestações tiveram início na última segunda-feira, 21, em todo o país.

Durante todo dia filas foram formadas nos postos de combustíveis – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Em Poços de Caldas, a procura por gasolina e álcool tem contribuído para a formação de filas na maioria dos postos. O pior é que alguns estabelecimentos chegaram a elevar o preço da gasolina, justamente por causa da grande demanda. Hoje, o preço da gasolina varia de R$ 4,79 a R$ 4,99. Com o reajuste de 0,9% para a gasolina, que passou a valer nesta terça-feira, 22, nas refinarias, o preço do combustível, independente da paralisação, pode ultrapassar a casa dos R$ 5,00 em Poços de Caldas. Como o novo carregamento ainda não foi entregue fica difícil definir o valor correto.

Segundo o Minas Petro, Sindicato dos donos de postos de combustíveis, a maioria dos estabelecimentos está com caminhões parados nas rodovias ou sequer conseguiram sair das distribuidoras no interior de São Paulo. A expectativa é que os postos consigam manter estoque até esta quinta-feira, mas alguns já haviam esgotado o combustível na tarde desta quarta-feira.

Em Poços de Caldas, os caminhoneiros aderiram ao movimento na noite desta terça-feira, 22, com concentração de caminhões no Marco Divisório, bem na divisa de Minas Gerais com São Paulo.

A princípio, apenas carros de passeio e caminhões com carga perecível estavam sendo liberados pelos manifestantes.

A categoria reivindica mudanças na forma de reajuste do preço dos combustíveis pela Petrobras, principalmente o diesel. Eles pedem a redução imediata da carga tributária sobre o óleo diesel e ainda a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico).

 

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